Conteúdo de História Antiga e Medieval


01 – Introdução ao Estudo da História – Parte 1

Objetivos específicos:
- conceituais:
  • Trabalhar o conceito de semelhança, incentivando o aluno a observar os elementos que permitem sua identificação como membro de uma sociedade.
  • A partir do conceito de semelhança desenvolvido no capítulo anterior, introduzir o conceito de diferença e exemplificar os tipos de diferenças sociais. Introduzir o conceito de poder.
  • Mostrar a importância da vida em sociedade para o ser humano, ou seja, caracterizar o homem como um “animal social”. Destacar que a vida social implica a existência de regras sociais.
  • Demonstrar que as sociedades são diferentes no espaço e no tempo e que se transformam ao longo da história.
  • Mostrar a importância do estudo da História. Levar o aluno à compreensão da historicidade da vida social envolvendo a relação passado, presente e futuro.

Temas centrais:
  • 01 – Somos todos brasileiros
  • 02 -  Somos todos brasileiros, mas não somos todos iguais.
  • 03 -  Os homens vivem em sociedade.
  • 04 – As sociedades são diferentes.
  • 05 -  O estudo das mudanças nas sociedades.

Problematização:
  • Fazer a pergunta para os alunos: Qual é a sua origem?
  • Deixar no ar a questão: Como terão se formado as diversas culturas e etnias existentes na Terra? Somos todos herdeiros da mesma origem?
  • Podemos tomar como ponto de partida uma reflexão sobre o que é ser brasileiro, O professor poderá estimular essa reflexão perguntando aos alunos em que país eles gostariam de passear e, em seguida, em que país eles gostariam de viver para sempre. A análise das respostas permitirá evidenciar os laços de identidade que prendem os indivíduos à sociedade à qual pertencem.
  • Solicitando ao próprio aluno que observe e registre situações que evidenciam as desigualdades sociais. A reflexão sobre as diferenças que se observam no dia-a-dia poderá conduzir a questionamentos mais gerais. Por exemplo: seria concretamente viável a existência de uma sociedade onde inexistissem diferenças de riqueza e de autoridade? A garantia de acesso à mesma cesta de bens não poderia acabar premiando a preguiça?
  • Como seria a vida de uma pessoa e uma ilha deserta? As experiências vividas por qualquer indivíduo isolado em uma ilha constituem um bom exemplo de como dependemos da sociedade para sobreviver material e emocionalmente.
  • Utilizar quatro critérios para examinar as diferenças que se observam entre sociedades: desenvolvimento tecnológico, riqueza, nível de violência e posição da mulher. Essa lista não é sistemática e nem esgota o assunto. Seria interessante propor novas comparações, de preferência entre sociedades que estejam em evidência num determinado momento, destacando outros critérios. No caso das transformações numa mesma sociedade ao longo do tempo, pode-se demarcar as diferenças entre a cidade do seu tempo de criança e a cidade que os seus alunos estão vivenciando hoje.
  • Descrever alguma mudança significativa ocorrida na escola, no bairro ou no país, perguntar por que ela teria acontecido e apontar os caminhos para se chegar a uma resposta. Mostrar, com isso, que esse tipo de questão e os procedimentos usados para respondê-la configuram, de modo geral, o ofício do historiador. Para evidenciar a importância de se conhecer o presente para realizar alguma experiência futura, o professor poderá propor aos alunos um exercício de imaginação — por exemplo, planejar uma excursão ou uma festa. Ficará claro que o domínio de certos conhecimentos (recursos, meteorologia etc.), ainda que não garanta o sucesso, pelo menos diminui os riscos do empreendimento.
  • Propor aos alunos que se lembrem do que fizeram no dia anterior, no mês anterior, nas férias do ano anterior, ou de algo que viveram aos três anos de idade, por exemplo.
  • Perguntar-lhes o que os ajuda a lembrar: fotos cartas, aromas, um comentário de alguém? Associar com a idéia de documentos.
  • Levantar provérbios, ditos populares, letras de música que remetam à idéia de memória (por exemplo: alguém tem “memória de elefante” ou “Minha cabeça não é um computador”)

Conceitos chaves:
  • Trabalhar o conceito de semelhança, incentivando o aluno a observar os elementos que permitem sua identificação como membro de uma sociedade, e introduzir as noções de sociedade, nação e pais. Pode-se esclarecer para os alunos que a idéia de sociedade tem contornos muito vagos: serve para indicar tanto a existência de alguns laços culturais e históricos, quanto à existência de um campo institucional cuja influência contribui para dar um sentido de coletividade a determinado grupo de pessoas. Os limites de uma sociedade também não são precisos: fala-se de sociedade tanto para designar os membros de um pequeno grupo — como uma tribo ou os habitantes de um município — quanto o coletivo dos habitantes de um país. Pode-se mencionar, também, que nem sempre se observa à correspondência entre nação — entidade histórica culturalmente constituída — e país — uma entidade geopolítica estabelecida. Basta lembrar, por exemplo à questão da antiga Iugoslávia ou dos grupos nacionais na Rússia, ou, ainda, discutir os problemas que surgiriam caso alguma nação indígena que habita o território brasileiro reivindicasse o direito de se tornar um país.
  • Ao falar da diferença de riqueza, usamos as categorias “rico” e “pobre”. Trata-se, sem dúvida, de uma forma simplificada de abordar esse tipo de diferença. Lembramos, porém, que nosso objetivo não é fazer uma análise sociológica sobre as causas e designações conceituais mais apropriadas, mas apenas levar os alunos a perceberem que a sociedade está fundada em diferenças.
  • Fazer uma referência aos valores que norteiam a vida social, de preferência os mais próximos aos alunos, como companheirismo, amor filial, honestidade etc. Lembrar que os valores legitimam as normas e tornam-se objetivos a serem realizados por meio das ações dos indivíduos e das instituições. Por sua vez, as normas consagram valores. As normas não matarás e não roubarás, por exemplo, consagram o direito à vida humana e o direito à propriedade.
  • A simples percepção da existência de diferenças constitui um resultado satisfatório, já que se trata de um dos requisitos fundamentais para a construção do conhecimento histórico, primeiro, porque destrói a idéia de um padrão evolutivo único; segundo, porque introduz, mesmo que de forma superficial, a noção de que as sociedades são realidades dinâmicas.
  • Uma velha questão vem à tona: a História é a ciência do passado ou também estuda o presente? Não há uma resposta consensual para tal questão, que remete às relações nem sempre claras entre a História e as demais Ciências Sociais.

Esquemas de aulas:
I - Informações preliminares
• Conceito de História como ciência
• O fato histórico x o fato social
• As fontes históricas: escritas, orais, iconográficas, arqueológicas
• As ciências que auxiliam a História: economia, geografia, antropologia, arqueologia, paleontologia, cronologia, paleografia, epigrafia, numismática e outras.

II - Tempo e História
• A contagem do tempo
• O calendário cristão (linha do tempo)
.0 significado de a.C. e d
• Os séculos

III - A divisão da História
• Idade Antiga
• Idade Média
• Idade Moderna
• Idade Contemporânea

Sugestões de atividades e avaliações:
  • Opção 1

Palavra Geradora:                 História
1ª Parte - (Individual)
01 – Escreva a história da sua vida. Mínimo de 25 linhas. Dê um título criativo.
02 – Responda as questões a seguir baseando-se na história da sua vida. Tire conclusões baseadas em suas respostas.
a) Em sua história aparecem outros personagens além de você? Quem? Por quê?
(Comentar sobre o homem ser um animal social)
b) Se estes outros personagens que aparecem em seu texto fossem escrever a sua história, ela seria igual? Por quê?  (Comentar que a História tem diferentes versões)
c) Qual destas histórias estaria certa? Por quê? (Comentar sobre pontos de vista e opiniões diferentes e que devemos respeitá-las.)
d) Você escreveu sua história utilizando a memória. Mas se precisasse escrevê-la de maneira bem detalhada, que outros recursos utilizaria?
e) Classifique estes recursos em documentos escritos, orais, visuais, e vestígios. (Comentar sobre as fontes históricas)
f) Você escreveu seu texto em ordem cronológica? Por quê? (Comentar sobre a Cronologia e seu auxílio no estudo da História)
g) Alguns fatos de sua vida apareceriam nas histórias pessoais de outras pessoas? Por quê? (Comentar sobre as semelhanças e diferenças entre as histórias individuais e coletivas)
h) Para explicar os acontecimentos de sua vida você precisou localizá-los no tempo e no espaço? Por quê? (Comentar que a História é contextualizada)
i) Você acredita que depois de lerem a sua história, as pessoas podem te conhecer e entender melhor? Por quê? (Comentar que a História é a ciência que estuda o passado para entendermos o presente)

2ª parte - (Em grupo)

Leitura do texto: Reflexões sobre a História e resolução de exercícios.

Reflexões sobre a História

As diversas faces de um conceito – As palavras em nossa língua podem ter sentidos variados. A palavra história pode ser entendida de diversas maneiras:
_ História: ficção – Os livros de aventura, as novelas de televisão e os filmes nos contam histórias de pessoas, de lugares, de acontecimentos muitas vezes inventados para chamar a nossa atenção ou nos distrair. Essas histórias são inventadas pela imaginação humana e são chamadas de histórias fictícias ou de ficção.
_ História: vida real – Os fatos reais que acontecem no dia-a-dia, tanto de uma pessoa como de um país, podem ser chamados de história da vida real. As lutas, os sonhos, as alegrias, as tristezas, os acontecimentos marcantes constituem a vida real de cada um e tornam-se a sua história.
_ História: ciência – Um outro sentido ainda pode ser dado à palavra história: História, ciência que estuda a vida humana através do tempo. È este sentido da palavra história que nos interessa. Vamos entender como os homens  organizaram-se e desenvolveram-se no passado, chegando aos dias de hoje. É importante ressaltar que a História está interessada tanto na vida dos homens do passado como dos homens atuais, de forma que é uma ciência do passado e do presente, um e outro inseparáveis.
01 – Cite exemplos próximos de você de:
a) história de ficção:
b) história da vida real:
c) história como ciência:
02 – Para que serve o estudo da História? Responda com suas próprias palavras.

O problema da verdade – Leia, agora, uma lenda da Índia sobre a dificuldade humana para compreender a realidade.
     Numa antiga cidade da Índia viviam seis cegos. Eles sempre ouviam falar do majestoso elefante do Rajá (príncipe). Até que, um dia, resolveram examinar diretamente o grande animal.
     Chegando perto do elefante, o primeiro cego conseguiu colocar a mão na sua barriga. Então, gritando, disse:
     _ O elefante é como um muro.
     Porém, o segundo cego segurou numa das presas e, ouvindo o amigo, protestou:
     _ Não, o elefante é pontiagudo e duro como uma lança!
     O terceiro cego, agarrando a tromba, discordou:
     _ O elefante é como uma serpente.
     O quarto cego pegando a enorme perna do elefante, disse:
     _ Vocês estão loucos: o elefante é como o tronco de uma árvore!
     O quinto cego, ouvindo a confusão dos amigos, decidiu saltar para cima do animal. Segurou, então, uma das grandes orelhas do elefante e disse:
     _ Todos vocês são idiotas se não percebem que o elefante é um grande leque de abano.
     Por fim, o sexto cego, cuidadosamente segurou a cauda e disse:
     _ Calem-se todos. O elefante é uma corda resistente.
     Os cegos, pegando uma parte do elefante, conheciam apenas uma parte do animal. Entretanto, cada cego era muito orgulhoso. Pensava que sua parte correspondia ao todo, criando toda a confusão.
     A mensagem dessa lenda serve de alerta para muitas situações. No estudo da História, por exemplo, muitas pessoas comportam-se como os seis cegos da Índia. Percebem e compreendem uma parte da realidade e concluem, orgulhosamente, que descobriram a verdade.
     Essas pessoas se esquecem que o saber humano é seletivo e limitado. É seletivo porque cada historiador seleciona a área que quer estudar, seleciona o que mais lhe interessa. É limitado porque, por mais ampla que seja a sua pesquisa , ela atinge apenas parcela da realidade. Pois a tarefa de conhecer é sempre infinita.
03 – Qual a mensagem da lenda sobre os seis cegos da Índia?
04 – O saber histórico é seletivo e limitado. Explique esta afirmação com suas próprias palavras, sem copiar do texto.

A verdade histórica – Como grande parte dos historiadores atuais, creio que não existe a tal “verdade histórica” definitiva e absoluta. Cada época faz a sua própria história, sempre respondendo perguntas que cada época faz a seu passado.
     A história acumulou numerosos conhecimentos e interpretações sobre os fatos, que vão acrescentando pedaços e facetas do conhecimento à chamada “verdade histórica”. É como se uma câmera cinematográfica filmasse uma cena de diversos ângulos e perspectivas. Nenhuma foto contém toda a cena, mas o seu conjunto se aproxima do que chamaríamos de visão global.
     Cada pesquisador e cada estudioso acrescenta uma nova perspectiva ao conhecimento, que para cada um deles é a “verdade”. (Laima Mesgravis)
05 – Para a autora, existe uma verdade histórica definitiva e absoluta? Por quê?
06 – Como a autora compara o trabalho dos diferentes historiadores? Explique.

Quem faz a história? – A História pode ser vista de duas maneiras: como os fatos do passado, que têm íntima relação com o presente e o futuro, e como o estudo desses fatos, que é feito principalmente pelos historiadores, que são aqueles que pesquisam esses fatos e escrevem sobre eles.
07 – Por que isso acontece?
     Todos os homens participam dos fatos, isto é, fazem a História, mas são poucos os que aparecem nos livros de História. São poucos os homens que são estudados pelos historiadores. Por que isso acontece? Poucos jornais se preocupam em noticiar que os moradores de um bairro pobre se reuniram no fim de semana para limpar a rua e plantar árvores na pracinha. Mas, se o presidente da República se encontrou com um dirigente de outro país, esta notícia estará em todos os jornais.
08 - O que você pensa sobre isso?
     Os jornais noticiam os fatos que acham mais importantes para os leitores e para a população. E quem decide se os fatos são importantes ou não geralmente são os donos e diretores dos jornais, que com freqüência estão de acordo com quem manda no país. Também os livros de história trazem mais fatos referentes à vida dos governantes do que notícias sobre os governados (o povo, em geral).
09 – Quando você assiste diversos telejornais as notícias são mostradas de maneira semelhante? Por quê?
     Mas você sabe que todos nós fazemos a história do Brasil. Você, seus professores, os autores dos livros em que você estuda, seus colegas, seus parentes e amigos constituem uma parte da sociedade brasileira. Essa parcela estuda, trabalha, vota, etc. Numa nação democrática, esses grupos de cidadãos devem atuar politicamente, e com isso ter uma participação maior na história do país.
     Entretanto, na distribuição da riqueza produzida por todos, alguns são mais beneficiados do que outros. Os donos e diretores de grandes empresas, os dirigentes políticos possuem mais dinheiro e poder que um cidadão comum. Por isso, chamam mais a atenção dos jornais do que o povo pobre. E isso explica por que existem mais documentos sobre os atos dos governantes do que sobre o que o povo e os pobres fizeram.
10 - O que você pensa sobre isso?
     Essa situação cria problemas para o historiador, pois existe o risco de ele contar a História apenas do ponto de vista dos governantes e dos grupos poderosos (lembra-se da lenda dos cegos?). Isso pode acontecer por falta de documentos sobre os governados ou por interesse do próprio historiador, que pode dar mais importância a uns do que a outros.
     Mas, precisamos saber que, o mais importante para a História é o povo brasileiro, que é o nosso principal herói, o que inclui os índios, os negros, os brancos, os pobres, e não se resume a mostrar uma lista de heróis, datas e fatos. Essa história é interessante e útil, porque nos ajuda a entender melhor a sociedade em que vivemos e a participar de suas transformações. Porque nós fazemos a história do Brasil.
     Mas ninguém faz a história sozinho. A principal característica do ser humano é viver em sociedade. E é junto com os outros, aprendendo, trabalhando e vivendo coletivamente, que o homem participa da história. É interessando-se pelos outros, sendo solidário com eles, participando da vida da comunidade, da escola, do país, que cada brasileiro pode contribuir para melhorar a vida de todos e a sua própria vida. Pois o homem é o mais poderoso, mas também é o mais dependente dos animais.

Conclusão – Assim percebemos que para estudar História não é preciso decorar um monte de nomes e datas, que o mais importante é aprender a desenvolver um pensamento crítico, não acreditar em tudo que vemos e lemos. Pois a História é uma ciência que nos ajuda a pensar melhor o nosso presente!
11 – Você agora é um historiador, e vai escrever um livro de história, elabore um plano para que a história deixe de ser uma seqüência de fatos das vidas dos ricos e poderosos e passe a se preocupar também com a parcela dos trabalhadores e pobres. Detalhe o seu plano.


Comentar sobre Paulo Freire, sua biografia, sua proposta pedagógica e a sua utilização em nossas aulas.

O método Paulo Freire de alfabetização de adultos

Partir da leitura do mundo para a leitura da palavra?

     No início da década de 1960, Paulo Freire propõe um novo método de alfabetização de adultos. Este marca uma significativa diferença em relação aos métodos anteriores, pautados em simples adaptações das cartilhas para crianças, sendo assim bastante infantilizados.
     Ao invés de letras e palavras soltas, fragmentadas e descontextualizadas da vida social e da experiência pessoal dos alunos, num aprendizado mecânico do “ba-be-bi-bo-bu” ou de frases simplórias e alienantes, como “A baba é do boi”, Freire sugere partir dos temas geradores, ou temas sociais colhidos do universo vocabular dos educandos, abertos à discussão coletiva nos “círculos de cultura” e abertos à análise de questões regionais e nacionais.
     Por exemplo, a partir de uma imagem ampliada na parede, pelo projetor de slides, que  verse sobre o tema da construção civil, o educando passa a falar da realidade do seu trabalho de pedreiro, socializando o seu saber e experiência. A discussão pode caminhar para a ampliação desse conhecimento atual, isto é, para estudos sobre questões do trabalho e direitos do trabalhador.
     A alfabetização parte do texto-contexto ou “Tema gerador”. Este gera debates, pesquisa, leitura e escrita de novos textos relacionados e atividades de outras áreas de conhecimento. Do texto, são selecionadas as palavras e estas analisadas em suas partes menores. Leituras e escritas do mundo e da palavra se sucedem.
     Enquanto se alfabetizam através do exercício do diálogo dirigido de forma democrática e planificada pelo educador, os educandos conhecem melhor o mundo e podem tomar posição frente aos problemas sociais que vão se desvelando.

3ª parte – (Individual)

1) Comente sobre esta atividade baseada no método Paulo Freire e que teve como palavra-geradora: ______________  (História)

Apresentar o cartaz: Paulo Freire - Educar para transformar

2) Produzir um cartaz numa folha de sulfite sobre você, contendo:
a)      seu nome,
b)      um slogan que represente a sua proposta de vida,
c)      e três pequenos textos iniciando com:
·         o menino à sombra das...........................
·         o andarilho do....................
·         o brasileiro em busca de........................

Concluir com a leitura da frase de Paulo Freire: “ A leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele”

Opção 2:

a)      Produzir documentos de todos os diferentes tipos com objetivo de contar a história do nosso tempo (meninos e meninas de nosso tempo).
b)      Os documentados produzidos serão expostos para serem analisados, como se os alunos fossem historiadores interessados em conhecer a história de meninos e meninas de nosso tempo, no ano de 2100.
c)      Produzir um texto sobre a análise dos documentos.

Opção 3:

a)      Os alunos visitarão o museu para conhecerem os diversos tipos de documentos históricos e produzirão um relatório sobre a visita.
b)      Roteiro do relatório:
- data e pessoas que participaram,
- o que foi visto de modo geral,
- especificar os tipos de fontes históricas vistas e exemplificar (3),
- demonstrar a importância do museu para estudar a história de Pouso Alegre,
- concluir dizendo o que mais gostou e o que gostaria de ter visto, comente também como a comunidade pode contribuir para aumentar o acervo do museu.

Opção 4: Produzindo um fóssil artificial

     Somente estudando o passado remoto do nosso planeta é que podemos descobrir quando apareceram os diferentes tipos de animais e de plantas e compreender que outros se extinguiram muito antes de os seres humanos aparecerem sobre a Terra. Como vimos, a única maneira de conhecermos a existência dessas formas de vida desaparecidas é pela paleontologia, que faz análise dos fósseis.
     Vamos, agora, fazer um fóssil artificial. Siga as instruções.
1. Colete o material necessário:
• folhas de árvore, conchas, ossos (de galinha, por exemplo)
• uma colher
• uma bacia pequena
• vaselina líquida (200 ml)
• um pincel chato, largo e pequeno
• gesso em pó (quantidade de acordo com o tamanho do molde es colhido)
• água
• uma lata pequena de verniz
• folhas de jornal
• luvas de borracha (opcionais)


2. Forre com as folhas de jornal o local onde você vai trabalhar.
3. Limpe o material coletado a seco (não o lave nem o molhe) e tome cuidado para não danificá-lo.
4. Utilizando o pincel, espalhe a vaselina uniformemente por todo o objeto.

5. Prepare o gesso misturando-o com água na bacia (a consistência deve ser a de um creme grosso, como massa de bolo).

6. Espalhe uma camada grossa de gesso sobre o material coletado, não deixando nenhuma parte descoberta.

7. Deixe o molde de gesso endurecer de um dia para outro e pegue-o com cuidado. Depois de endurecido, corte-o no sentido horizontal, tomando cuidado para não quebrá-lo. Agora o seu molde fóssil está pronto.

8. Envernize ou pinte as duas metades do molde. Observe quais características do objeto original mantiveram-se visíveis.

Material de apoio:
  • Vídeos:
    1. Brasil – Introdução ao Estudo da História – Fontes Históricas - Casa de Rui Barbosa - 19'38" – vídeo 05
    2. Brasil – Introdução ao Estudo da História – Fontes Históricas - Museu Histórico Nacional - 22"47"- vídeo 05
    3. Brasil – Introdução ao Estudo da História – Fontes Históricas - Theatro Municipal de São Paulo - 20'30" – vídeo 05
    4. Brasil – Introdução ao Estudo da História – Fontes Históricas - Theatro Municipal de São Paulo - 22’34” – vídeo 10
  • Textos:
    1. Reflexões sobre História – 20 cópias  - arquivo caixa 004

02 – Introdução ao Estudo da História – Parte 2

Objetivos específicos:
- conceituais:
  • Trabalhar a noção de tempo e destacar a sua importância para o historiador.
  • Familiarizar o aluno com o uso da cronologia e com as divisões e marcos históricos utilizados na contagem do tempo (década, século, antes de Cristo/ depois de Cristo).

Temas centrais:
  • Conceito de História como ciência
  • O fato histórico X o fato social
  • As fontes históricas
  • A História e o tempo

Problematização:
  • Fazer urna lista de situações em que o tempo passa rápido ou devagar para cada aluno. Por que temos a sensação de que o tempo passa rápido em determinadas situações e devagar em outras?
  • Diante de fotos do mesmo lugar em épocas diferentes (que o professor terá providenciado antes), o que mudou? O que permaneceu?
  • Que exemplos podem indicar que o tempo passa (crescimento de plantas, fases da lua, crescimento do cabelo, etc.)?
  • Quais lembranças são comuns às suas famílias e às famílias de outros conhecidos?
  • De que filmes vocês se lembram se passam numa mesma época, mas contam histórias diferentes (filmes de faroeste ou sobre a Segunda Guerra Mundial, por exemplo)?
  • Já leram livros na mesma situação (obras de Machado de Assis e de Aluisio de Azevedo, por exemplo)?
  • Quando tinham 9 anos, por exemplo, que ano era? O que estava ocorrendo em outras partes do Brasil? E do mundo?

Conceitos chaves:
• Tempo cronológico
• Calendários
• Periodização histórica

Sugestões de atividades e avaliações:
  • Forme um grupo com seus colegas e façam um calendário. Sigam as etapas:
1 - Dividam uma folha de papel pardo em 12 partes e anotem cuidadosamente os
meses e os dias da semana deste ano. Deixem espaços para desenhos e colagens
que vocês farão depois.
2 - Façam entrevistas com funcionários da escola, diretor, professores, colegas de outras classes, parentes e amigos e perguntem quais as datas que eles consideram
importantes. Registrem e organizem todas as respostas no caderno.
Com as entrevistas realizadas, e juntamente com o professor, selecionem quais
datas devem constar de seu calendário.
3 - Elejam um evento significativo para cada mês.
4 - Por último, ilustrem o calendário. Escolham a forma que quiserem: desenho,
colagem de figuras ou qualquer outra técnica que lhes agrade.
Bom trabalho e divirtam-se!

Material de apoio:
  • Textos:
    1. Introdução ao Estudo da História – Como se conta o tempo – 18 cópias – arquivo caixa 001

Textos de Apoio:

Nomenclatura dos dias
     Quase todos os povos do Ocidente ou do Oriente consideraram os ciclos dos astros (Lua, estrelas e sobretudo o Sol) para fazer as divisões do tempo, mas elas nem sempre coincidiram e mesmo hoje há diferenças entre os calendários adotados no mundo.
     Algumas sociedades indígenas brasileiras também observaram o céu e criaram seus mitos e rituais. Os Kayapó, por exemplo, baseiam-se nas posições das Plêiades — uma constelação muito brilhante — para saber quando caçar ou fazer a festa da chegada das chuvas.
     Podemos afirmar, então, que o calendário é uma convenção, ou seja, as sociedades, em épocas diferentes, sentiram a necessidade de marcar o passar do tempo e utilizaram-se de alguns critérios próprios para isso.
     A observação dos astros era tão importante para guiar os homens nas suas atividades que os dias da semana receberam seus nomes. Na língua inglesa, por exemplo, o domingo chama-se Sunday (“dia do Sol”); corresponde também ao primeiro dia da semana, o que demonstra a importância que davam ao Sol. Em outras línguas, os de mais dias da semana também se referem aos astros, que têm os seus nomes tomados dos deuses romanos.
     Por volta do ano 100 a.C., acreditava-se que sete astros giravam em torno da Terra. Seus nomes em latim são: Saturnus, Sol, Mars, Mercurius, Jupiter, Venus e Luna. Essa ordem determinou a denominação dos dias da semana para os romanos. Para os judeus, somente o sábado tinha um nome próprio; e a Igreja adotou a semana judaica, modificando-a.
     O dia seguinte ao sábado era a data dos grandes acontecimentos do cristianismo, entre eles a ressurreição de Jesus Cristo. Assim, na semana cristã, dois dias passaram a ter um nome especial: o sabbatum e o dominicus. Os outros dias eram contados usando o termo latino feria, que significa “dia da semana” e passaram a ser contados como feria I, feria II, feria III, feria IV e feria V.
     Somente o português, as línguas eslavas e o grego moderno conservam essa forma. As demais línguas latinas adotam a nomenclatura da semana cristã apenas para o domingo e o sábado, mas continuam a utilizar os nomes dos deuses para os outros dias da semana. Veja no quadro a seguir.









Calendários
     O ano, considerado o período que a Terra leva para dar uma volta completa em torno do Sol, não poderia ser dividi do de forma diferente? Por que não pode ter 20 meses, por
exemplo?
     Os astecas, um povo que habitava o México antes da conquista do continente americano pelos europeus, possuíam dois calendários: o solar e o sagrado. O primeiro contava com 365 dias, divididos em 18 meses de 20 dias, mais 5 dias suplementares. Esses
5 dias adicionais eram chamados de nemotemi (“dias vazios”) e considerados de azar.
O calendário sagrado, utilizado somente para adivinhações e previsões astrológicas, tinha 260 dias e funcionava in dependentemente do ano solar. O intrincado calendário asteca influenciava até o destino das crianças ao nascerem. A cada 52 anos, os calendários sagrado e solar coincidiam. Nessa data, os astecas temiam que o mundo acabasse. Assim, jogavam fora todos os seus pertences por quererem se desfazer do tempo passado. Os sacerdotes esperavam que, nesse dia, a constelação das Plêiades se movimentasse. Esse era o sinal de que o céu não estava parado e de que o mundo continuaria a existir por pelo menos mais 52 anos.
     Já os maias, que habitavam o sul do México e a Guatemala, registraram por escrito as posições e órbitas de planetas e estrelas. O calendário maia funcionava com três sistemas de contagem de dias: um, de interesse civil, com um período de 365 dias; outro, religioso, de 260 dias; e um terceiro, de longo curso.
     O calendário egípcio é o mais antigo de que se tem conhecimento. Surgiu por volta de 4000 a.C. Era solar, compunha-se de 12 meses com 30 dias e, no final de cada ano, adicionavam-se 5 dias. Os estudiosos do calendário egípcio afirmam que ele foi construído com base na observação das cheias do rio Nilo. Ao observarem o céu e o movimento dos astros, os egípcios constataram uma coincidência: a estrela Sírius aparecia no céu sempre que as enchentes do Nilo ocorriam. Também notaram que algumas aves voltavam à região na época em que as águas do rio recuavam ao seu leito normal, deixando as margens fertilizadas pelo húmus.  Essa era a melhor época para realizar a semeadura. Por isso, os egípcios, cuja sobre vivência estava ligada ao ciclo das enchentes do Nilo, criaram um calendário no qual o ano era dividido em 3 estações de 4 meses cada: enchente, semeadura e colheita. Iniciavam a contagem dos dias até que o fenômeno da coincidência entre o início das enchentes e o aparecimento da estrela Sírius ocorresse nova mente. Com o aperfeiçoamento de suas observações astronômicas, chegaram à conclusão de que o ano tinha 365,25 dias, ou seja, 365 dias mais um quarto de dia. Os egípcios utilizavam também um outro calendário, que regulava os dias festivos de acordo com a observação das fases da Lua.
     A palavra calendário origina-se da palavra latina calenda, nome dado pelos romanos ao primeiro dia do mês, que era também o dia da cobrança de impostos. Os romanos antigos possuíam um calendário lunar, mas, em 45 a.C., o imperador Júlio César ordenou uma reforma e instituiu o ano de 365,25 dias, abandonando qualquer referência à Lua.  Essa contagem de 365,25 dias aproxima-se do ano solar, que é de 365 dias, 5 horas e 49 minutos, porém acumulou, com o passar do tempo, um atraso em relação ao ano solar, que só foi corrigi do em 1582 pelo papa Gregório XIII.
     Esse novo calendário, chamado de gregoriano, cortou 10 dias do ano de 1582, após o dia 4 de outubro seguiu-se o dia 15 de outubro. A partir de 1600, reajustou-se o ano bissexto. De modo geral, na sociedade ocidental, da qual fazemos parte, adota-se o calendário gregoriano.

03 – A Pré-História

Objetivos específicos:
- conceituais:
  • Apresentar a teoria evolucionista e situar o homem nesse processo.
  • Mostrar que o homem, desde o seu surgimento, está marcado pela necessidade de lutar pela sobrevivência e que o trabalho é a essência dessa luta.
  • Mostrar que, na luta pela sobrevivência, o homem foi criando e aperfeiçoando
            técnicas. Destacar que, nesse processo, a arte e a religião nascem imbricadas.     
            Trabalhar conceitos elementares de arte e religião.  
  • Mostrar a importância do surgimento da agricultura e da domesticação dos animais para a sobrevivência do homem e para a formação de sociedades mais complexas.
  • Caracterizar a forma de organização econômica e social das primeiras
            sociedades sedentárias.
  • Descrever, segundo a sociologia do conflito, hipótese científica mais difundida, o processo de surgimento das desigualdades e dos conflitos sociais, inerentes às sociedades civilizadas.
  • Levar o aluno à compreensão do processo deformação das primeiras civilizações a partir da evolução das comunidades primitivas.
  • Apresentar o processo de formação do Estado e sua relação com a necessidade de neutralizar os conflitos sociais.

Temas centrais:
1 – Como tudo começou
2 – Como viviam os primeiros homens: o trabalho
3 – Magia e arte na luta pela sobrevivência.
4 – Alguns bandos deixaram, de ser nômades.
5 – Surgem as primeiras vilas
6 – A origem das desigualdades
7 – Surgem as primeiras cidades
8 – Surge o Estado

Problematização:
  • O  filme A Guerra do Fogo, disponível em vídeo, retrata muito fielmente, em relação aos achados científicos, a vida do homem pré-histórico. Trata-se de material paradidático de excelente qualidade para o enriquecimento das questões levantadas no capítulo.
  • Para que os alunos percebam a importância do trabalho para a sociedade, não é preciso sair da sala de aula. Dos objetos utilizados às idéias expostas nesse espaço, em tudo se encontra a marca do trabalho e seu sentido: a tentativa de resolver determinados problemas colocados pela existência humana historicamente circunstanciada.
  • Como proposta de motivação, nada melhor do que levar os alunos a terem contato com  o pensamento mágico. A leitura de uma passagem pequena, mas expressiva, de um dos livros de Carlos Castaneda, ou a narração de algumas lendas dos nossos índios cumpririam bem esse objetivo.
  • Os alunos já têm elementos suficientes para desenvolver uma atividade de comparação entre diferentes modos de vida. Colocar em discussão: o sedentarismo pode ser considerado um “avanço” em relação ao nomadismo? Sob quais critérios?
  • Devido às enormes semelhanças, dar para os alunos uma visão mais aproximada do que seriam as vilas/aldeias primitivas poderá projetar algum documentário sobre grupos indígenas brasileiros.
  • Solicita-se que o aluno faça uma redação expondo sua visão sobre as desigualdades econômicas na sociedade brasileira atual, O professor poderá começar a aula levando os alunos a uma reflexão sobre a pobreza (lembrar que o Brasil apresenta as estatísticas mais perversas de concentração de renda no mundo), de modo que eles possam sentir-se seguros para desenvolver a atividade, É claro que os fatos que promoveram a desigualdade nas comunidades primitivas são muito diferentes daqueles que perpetuam a pobreza nas sociedades contemporâneas (falta de instrução, falta de tradição de luta sindical, um grande “exército industrial” de reserva em todos os setores, grande desperdício e corrupção nas políticas públicas etc., de qualquer forma, é interessante que os alunos percebam que a desigualdade tem efeitos políticos e sociais sempre dramáticos e importantes.
  • O objetivo deste capítulo é mostrar tanto a emergência da urbanização como o surgimento de um modo de vida tipicamente urbano, O professor poderá lançar mão de dois recursos para provocar a reflexão dos alunos. Um deles seria mostrar o gigantesco crescimento da população urbana dos países mais desenvolvidos. Basta citar estatísticas dos Estados Unidos, Inglaterra e até mesmo do Brasil. Como segundo recurso, o professor poderá perguntar se alguém gostaria de trocar a vida na cidade pela vida no campo. Geralmente, a imensa maioria não trocaria, O professor trabalhará esse resultado mostrando como ele é fruto de um modo de vida urbano (que inclui uma série de atrativos relacionados ao conforto, ao lazer, ao acesso a unia enorme diversidade de bens e serviços’).
  • Para ajudar o aluno a perceber o espaço que o Estado ocupa na vida social, o professor poderá mostrar, por exemplo, que a qualidade do ar que respiramos e dos alimentos que comemos é determinada e controlada por órgãos estatais; o currículo e a quantidade de anos que devemos estudar são determinados e controlados por órgãos do Estado; é um órgão do Estado que fornece um documento para que possamos provar quem nós somos, o nosso estado civil e outras coisas mais; as políticas econômicas implementadas pelo Estado têm grande influência sobre as nossas condições de vida presente e futura. Enfim, o professor poderá lançar mão de várias perguntas para mostrar aos alunos como é grande a importância do Estado na vida das sociedades modernas. Isto contribuirá enormemente para que o aluno passe a perceber o Estado como a instituição máxima de poder numa sociedade.
  • Fazer levantamento de peças publicitárias em que se faz uso de linguagem simbólica.
  • Verificar quais tipos de comunicação escrita os alunos conhecem.
  • Perguntar: Por que a escrita é importante?
  • Levar uma gravura e especular com os alunos por que razão o artista teria feito a obra. Ampliar para as razões humanas de se manifestar artisticamente.
  • Discutir grafites: as razões, se constituem arte ou não, se são manifestações individuais ou não, se representam uma linguagem ou um código. Aproveitar e introduzir a questão da preservação do patrimônio urbano.
  • Questões semelhantes podem ser levantadas em relação a artesanato (os alunos podem levar exemplos para a sala).
  • Se possível visitar museus de arte, históricos e arqueológicos, buscando informações sobre o tema do capítulo.

Conceitos chaves:
1 - Embora a linha evolutiva do australopiteco até nós ainda esteja cheia de enormes lacunas a serem preenchidas por novas descobertas ou novas técnicas, há um campo de consenso que deve ser destacado pelo professor: a importância da linguagem para a formação do Homo sapiens. A linguagem permitiu a difusão de experiências diferenciadas e a trans missão dessas experiências para as novas gerações. A linguagem tornou possível a argumentação e o esclarecimento. Há pesquisadores que chegam a afirmar que o crescimento do cérebro foi o resultado de um novo tipo de estímulo trazido pela linguagem, memória coletiva e todos os elementos da cultura.
2 – Ressaltar o surgimento da primeira forma de divisão do trabalho: a divisão sexual do trabalho. Lembrar que, para alguns autores, o poder do ho mem sobre a mulher adquire uma justificativa a partir do mo mento em que a atividade de maior prestígio — no caso, a caça — passa a ser exclusivamente masculina.
3 - Destacar que as opções de arte e de artista, quando referidas à Pré-História, têm um sentido bastante diferente do que adquirem nas sociedades contemporâneas. Primeiro, porque não se concebe a dissociação entre objeto estético e mágico na Pré-História. Segundo, porque nessa época aquilo que pode ser considerado arte não tinha conseguido (e isso nem se colocava como um objetivo legítimo) se separar das suas funções instrumentais precípuas.
4 - Retomar a noção de que o modo de vida de cada grupo relaciona-se às atividades que pratica, evidenciando, dessa vez, a articulação entre sedentarismo e agricultura.
5 - Retomar o conceito de divisão sexual do trabalho para introduzir o de divisão social do trabalho. Relacioná-los às noções de igualitarismo e de desigualdade social.
6 - Sobre as outras formas de desigualdade nas comunidades primitivas, pode-se citar as referentes à distribuição do poder, as referentes à distribuição do poder simbólico e as referentes ao prestígio. Com relação à primeira, a leitura do livro de Pierre Clastres, À sociedade contra o Estado, traz idéias bem originais sobre a constituição e sobre a natureza da relação chefe/comunidade nessas sociedades. A segunda e a terceira são por demais conhecidas. Convém sublinhar, porém, que é um erro supor uma matriz comum para todas essas estruturas hierarquizadas, mesmo que haja determinações automáticas entre elas.
7 - Na caracterização de um modo de vida urbano (embora ainda bastante embrionário), deve-se destacar que as cidades constituem o espaço de distintos intercâmbios, um mercado de coisas, idéias e símbolos. Isto faz delas um espaço mais aberto a novas influências.
O professor poderá ressaltar que as cidades se instituem como o principal locus do poder. Dela emanarão as ordens e leis que serão obedecidas pelas áreas rural. Mas também poderá lembrar que as nascentes cidades serão o espaço de uma nova fonte de poder: o saber. Na cidade, o saber é produzido, guardado e valorizado sob a forma de escrituras — um saber laico e um saber religioso que passam a ter os seus intérpretes oficiais; um saber erudito que se separa cada vez mais do saber das camadas populares.
8 - A compreensão do conceito de Estado requer um elevado grau de abstração. Afinal, o Estado não existe como uma entidade individualizada. Estado é o nome que se dá a um conjunto, nem sempre consensual, de instituições. Por isso, sugerimos que o professor adote o termo governo como sinônimo de Estado, caso detecte uma dificuldade muito grande de compreensão desse conceito — o que não é improvável, tratando-se de alunos de 5a. série. Acredito que o benefício didático compensa o que poderia ser considerado um empobrecimento do conceito. Empobrecimento, aliás, bastante discutível, tendo-se em vista que essa substituição é prática rotineira nos textos acadêmicos e manuais escolares americanos e ingleses.
9 - • Pré-História: avaliação crítica do termo
      • Caçadores-coletores
      • Revolução agrícola e pastoreio
      • Advento da metalurgia
      • Paleolítico
      • Neolítico
      • Nomadismo
      • Sedentarismo


Aulas expositivas:
Nas aulas expositivas, sugerimos ao Professor que aborde os seguintes tópicos:
1. Descrever, sinteticamente, o processo de formação do Universo, da Terra, do Sistema Solar, o surgimento e a evolução da vida no planeta. Analisar a origem e a evolução do homem, assim como o papel desempenhado pelo trabalho no processo de hominização. Explicar o porquê da divisão da Pré- História em três grandes períodos.
2. Analisar, no Paleolítico (selvageria), o surgimento da economia coletora, a formação das hordas de coletores e caçadores, os instrumentos de pedra lascada, a descoberta do fogo, o culto aos mortos e o conteúdo mágico das obras de arte (magia simpática).
3. Destacar, no Neolítico (barbárie), o desenvolvimento da agricultura, a domesticação dos animais, os instrumentos de pedra polida, a tecelagem, a cerâmica e a invenção da roda. Enfatizar o papel da economia produtora na sedentarização do homem e na formação da família, da aldeia e da tribo. Analisar o surgimento das instituições (propriedade privada, classes sociais e religião).
4. Caracterizar, na Idade dos Metais (civilização), o desenvolvimento da metalurgia (instrumentos de cobre, bronze e ferro) e o surgimento das cidades (indústria e comércio). Explicar a importância da invenção da escrita, na passagem da Pré-História para a História, e a divisão desta em quatro Idades: Antiga, Média, Moderna e Contemporânea.

Esquema de aulas expositivas:
Opção 1

I - A divisão da história: a escrita como marco inicial (aproximadamente 4000 a.C.)
• Antiguidade
• Idade Média


II - A origem do homem
• A Africa como berço da humanidade
• O Australopitecos
• O Homo habilis
• O Homo erectus
• O Homo sapiens

III - Os períodos da Pré-história
• O Paleolítico
- Caça/pesca/coleta = nomadismo
• 0 Neolítico
- Agricultura/domesticação = sedentarismo
• A Idade dos Metais
- Produção de excedentes/formação do Estado = primeiras civilizações
- As regiões do Crescente Fértil
- A escrita

IV - A servidão coletiva
• Progresso técnico-cultural
• Estado supremo
• População submetida ao Estado
• Predomínio agrícola


Opção 2

1. Introdução
a) Origem do Universo.
b) Formação do Sistema Solar. c) Evolução da vida na Terra.

2. Evolução do homem
a) Australopithecus.
b) Pithecanthropus erectus.
c) Homem de Neanderthal.
d) Homem de Cro-Magnon.

3. Papel do trabalho
a) Postura ereta.
b) Braços livres e mãos preensoras.
c) Cérebro pensante.
d) Linguagem articulada.
e) Olhos de focalização penetrante.

4. Paleolítico
a) Economia coletora.
b) Hordas de coletores e caçadores.
c) Instrumentos de pedra lascada.
d Descoberta do fogo.
e) Culto aos mortos.

5. Neolítico
a) Desenvolvimento da agricultura.
b) Domesticação dos animais.
c) Instrumentos de pedra polida.
d) Família, aldeia e tribo.
e) Propriedade, classes e religião.

6. Idade dos Metais
a) Desenvolvimento da metalurgia.
b) Surgimento das cidades.
c) Invenção da escrita.

7. Divisão da História
a) Idade Antiga.
b) Idade Média.
c Idade Moderna.
d) Idade Contemporânea.

Sugestões de atividades e avaliações:
  • Comparar a vida do homem pré-histórico com a do homem atual no que se refere a habitação, vestuário, alimentação, organização social e política.
  • Faça uma pesquisa sobre a escrita nos livros de história, em enciclopédias ou na Internet. Considere algumas questões importantes:
      a) Quando a escrita foi inventada?
      b) Por que o homem criou a escrita?
      c) O que diferencia a Pré-História da História?
      d) Antes da escrita, o que os homens usavam para se comunicar?

  • Vamos imitar uma pintura rupestre? Siga os passos:
1. Material
a) Uma pedra pequena (que tenha pelo menos 10cm de superfície) ou uma lajota de ardósia para servir de apoio.
b) Um pincel pequeno.
c) Um pedaço pequeno de carvão (desses de fogueira ou churrasqueira).
d) Um punhado de terra seca.
e) Um pilãozinho.
f) Água.

2. Procedimento
Num pequeno recipiente fundo, coloque um punhado de terra seca. Amasse-a com um pilãozinho até que se transforme em pó. Depois, acrescente aos poucos pequena quantidade de água até que o pó se dissolva, transformando-se em tinta (1). Com o material em mãos (pedra, pincel, carvão, tinta e água), procure desenhar uma das cenas comuns às pinturas rupestres (animais, caçadas, etc.) vistas neste capítulo (2). Se tiver oportunidade, pesquise em outros livros mais imagens de pinturas rupestres para se inspirar.
Material de apoio:
  • Vídeos:
    1. Geral – Pré-História - Big-bang - 10’10 “– vídeo 07”.
    2. Geral – Pré-História - Vida pré-histórica – 33’11 “– vídeo 08”.
Atividade sugerida: Algumas pessoas acreditam que a Terra é um organismo vivo. Assim você lhe escreverá uma carta, comentando sobre à sua infância. Cite os acontecimentos mais importantes, fale sobre o papel dos animais e sua evolução, sobre o surgimento do ser humano e sua influência nas modificações do planeta.
Roteiro do vídeo: origem da Terra e da vida, pré-história, fósseis, vida no mar, vida na terra, insetos, répteis, união dos continentes, mamíferos, as baratas, evolução dos animais, surgimento do homem, os australopitecos (Lucy), o homem de neanderthal, o homo sapiens.
    1. Geral – Pré-História - A trilha do homem de Neanderthal - 25'00 “– vídeo 06”.
Roteiro: tipo físico, vestígios, época, ferramentas, sepultamento, desaparecimento.
    1. Geral – Pré-História – Religião - O Sol - 11’19 “– vídeo 09”.
    2. Geral – Pré-História - A tradição ocidental - O despertar da História - 26’50 “– vídeo 09”.
    3. Geral – Pré-História - Como nasceu a escrita - 15'00 “– vídeo 06”.
    4. Geral – Pré-História – Cultura – Religiões - Terras Místicas - Austrália - 25'10 “– vídeo 05”.
    5. Geral – Pré-História – Cultura – Religiões - Terras Místicas - Bali, ilha dos mil templos - 25'10 “– vídeo 05”.
    6. Brasil – Pré-História - Brasil 500 séculos – Origens da Terra e da vida – 43’53 “– vídeo 17”.
    7. Brasil – Pré-História - Brasil 500 séculos – Os primeiros brasileiros – 46’31 “– vídeo 17”.
    8. Brasil – Pré-História – Civilizações amazônicas – As civilizações extintas – 45’24 “– vídeo 16”.
  • Textos:
    1. Pré- História e civilizações da Antiguidade – 12 cópias – texto e questões – arquivo caixa 001
    2. Pré-História – artigos de revista encadernados e ensacados – 7 cópias – arquivo caixa 001
    3. Pré-História – Os primeiros passo do homem – 18 cópias – arquivo caixa 001
    4. Pré-História e todas as civilizações da Antiguidade – resumos – arquivo – caixa 001

  • Texto de apoio

Escrita e Alfabetos
Por que é necessária a escrita?
A comunicação entre os homens sempre foi principalmente oral, isto é, feita por meio da palavra falada. Após passarem séculos e séculos utilizando o fantástico instrumento da fala, os homens sentiram a necessidade de fixá-lo de maneira permanente. Assim abriu-se o caminho para a representação gráfica da linguagem oral. Foi um longo percurso desde as primeiras pinturas figurativas e esquemáticas (escritas ideográficas) até se chegar à escrita alfabética (fonográfica), como hoje conhecemos. No entanto, a escrita propriamente dita começou há apenas 5.000 anos, 1 7.000 anos depois das pinturas rupestres feitas nas grutas de Lascaux (na França) e Altamira (na Espanha).

1. Como nasceu a escrita?
     A história da escrita inicia-se por volta de 3.500 a.C., na Mesopotâmia (Ásia), entre os rios Tigre e Eufrates. Ali floresceu a civilização dos sumérios. Sua escrita aparece em tábuas de argila, marcadas com um estilete de cana em forma de cunha, daí o seu nome: escrita cuneiforme. Essa escrita estendeu-se aos povos vizinhos do Oriente Próximo (assírios, babilônios, persas) e desenvolveu-se até que essas culturas desapareceram, aproximadamente no século 1 a.C. Paralelamente, os chineses e os egípcios estavam criando outros sistemas de escrita. Ao redor de 1.000 a.C., os fenícios inventaram o alfabeto e o levaram aos povos do Mediterrâneo.

2. Evolução da escrita
Há três tipos de registros que representam três etapas:

• Os pictogramas foram a primeira invenção do homem no campo da escrita. Eram grafismos que representavam o significado das palavras (e não as palavras) por meio de desenhos de aves, peixes, mãos, cabeças. Pictogramas são signos
• Os ideogramas eram signos que representavam idéias e não objetos ou sons. Essa transcrição de conceitos já revela certa compreensão da palavra: um olho, além de representar parte do rosto, podia indicar a idéia de ver. Ideogramas são signos-palavras
• Os fonogramas representam, por meio de signos abstratos, os sons que constituem as palavras. Não têm muita relação com o significado da palavra. Exemplo: /-u-a representa a realidade e a idéia de lua. Fonogramas são signos-sons

3. Escritas ideográficas
São pouco econômicas, pois utilizam muitos signos. Partem de pictogramas:
• Escrita cuneiforme dos sumérios: tinham formas austeras, quase geométricas, que representavam o objeto. Esses signos eram mais associações de imagens que propriamente uma escrita. Com a combinação de vários signos, expressava-se uma idéia, por isso se chamam ideogramas.
• Escrita hieroglífica do antigo Egito: eram desenhos estilizados que, combinados, podiam exprimir qualquer idéia. Hieroglífico significa escrita dos deuses. Alguns são só pictográficos e outros pictográficos com certos signos fonéticos.
• Pictograma chinês: a uma idéia corresponde um signo ou pictograma. Quando combinados, os pictogramas exprimem idéias.


4. Escritas fonográficas. O alfabeto
     Nenhum alfabeto possui mais de 30 signos. Esta é sua principal vantagem em comparação com as escritas ideográficas, que contêm milhares de signos. Nas escritas fonográficas, as palavras se decompõem em sons simples e cada um deles é representado por um signo abstrato.
• A escrita fenícia é considerada a precursora do alfabeto. Nessa escrita, as sílabas eram representadas somente com as consoantes e o leitor acrescentava as vogais, O alfabeto fenício tinha 22 signos. As escritas aramaica, árabe e hebraica originaram-se dele.
• A escrita grega arcaica era uma adaptação da aramaica; sua novidade foi a incorporação das vogais. Seu alfabeto tinha 24 signos.
• A escrita latina surgiu de uma transformação da grega. Originou o alfabeto das línguas românicas, cujos signos variam de 20 a 30.

Glossário
Grafismos: signos gráficos que representam um objeto, uma palavra, uma idéia, um som.
Pinturas esquemáticas: são a representação gráfica de algo. Indicam apenas suas linhas mais significativas.
Pinturas figurativas: representam realidades concretas.

Famílias Lingüísticas - Por que existe tanta variedade de línguas?

     As pessoas sempre sentiram a necessidade de se comunicar e, para isso, precisaram criar um sistema de signos uma língua. Mas como surgiram as línguas? Onde começaram? Elas têm relações entre si? Embora essas perguntas sejam feitas há muito tempo, ainda hoje não podemos respondê-las com absoluta precisão. A variedade de línguas faladas atualmente é muito grande. São conhecidas cerca de 3.000 línguas diferentes.

1. A origem das línguas
Há duas explicações sobre a origem e a evolução das línguas:
Alguns lingüistas acreditam que, em dado momento de sua história e num local determinado, a humanidade criou uma língua. Por circunstâncias históricas, como as migrações, essa língua foi evoluindo de modos diversos em distintas regiões do globo.
• Outra corrente de especialistas afirma que, em locais e épocas diferentes, nasceram diversas línguas, que evoluíram posteriormente.

2. Família indo-européia
A família lingüística mais conhecida e pesquisada é a indo-européia. A maioria das línguas faladas na Europa, e algumas das faladas na Ásia, pertence a essa família, que foi se desenvolvendo a partir de um tronco genealógico comum. Desse tronco se originaram, paulatinamente, dialetos e subdialetos, em uma constante ramificação. As mais importantes línguas indo-européias da atualidade — pelo número de falantes, abrangência, culturas e importância político-econômico — são o Inglês, o Espanhol, o Português e o Francês.


Família indo-européia
1. Indo-iranianas;
• indo: sânscrito, hindu, zíngaro.
• Iraniano: afegã, persa, curdo.
2. Armênio.
3. Albanês.
4. Salto-eslavas:
• Bálticas: lituânio, letão.
• Eslavas; búlgaro, sérvio, croata, polaco, russo, eslavo.
5. itálico:
• Latim: românicas, francês, catalão, galego, franco-provençal, castelhano, português, romeno, italiano, sardo e reto-românico.
6. Helênicas: grego.
7. Célticas; bretão, irlandês, gaélico.
8. Germânicas: dinamarquês, norueguês, sueco, alemão, inglês, frisão, holandês, flamengo.

Outras grandes famílias lingüísticas
Família afro-asiática
• Semíticas: ass frio, aramaico, hebraico, fenício, línguas árabes.
• Egípcias: antigo egípcio, copta.
• Bérberes: kabila, tuareg.
• Cusitas: somali.
• Etíopes.
Família ameríndia
• América do Norte: sioux, pauni, aleutiano-esquimó, iroquês.
• América Central: quichá, chamula, yucateca, totonaca, náhuatl.
• América do Sul: quechua, aymará, arawac, caribe, guarani.
Família australiana
• Indonésio, polinésio, australiano, tasmânio, papua.
Família caucásica
• Chechén, georgino, kabardo.
Família coreana
• Coreano.
Família japonesa
• Japonês.
Família malaio-polinésia
• Indonésio: malaio, indonésio, javanês, tagalo, malgache.
• Oriental: micronésio, polinésio, melanésio.
Família negro-africana
• sudanesas: sara, gongay.
• Nilóticas: masai, nuba, dinka.
• Nigero-congolesas.
• Bantus: swahili, luba, chona.
• Koisan: hotentote.
Família sino-tibetana
• Chinesas: mandarim, mim, maika, cantonês.
• Tibetano-birmanas: tibetano, birmano, kaclín.
Família uralo-altaica
• Lirálicas: finlandês, estônio, húngaro, lapão.
• Altaicas: turco, mongol, manchu.
• Paleoasiáticas: esquimó, koriak.

3. Classificação das línguas
     No século XIX, os linguistas dedicaram-se a pesquisar a origem e a relação das línguas conhecidas até o presente momento. A classificação das línguas foi feita seguindo dois critérios básicos: o morfológico e o genético.
• Critério morfológico — é baseado na formação das palavras. De acordo com este critério, as línguas classificam-se em: - Línguas isolantes ou monossilábicas — não têm terminações gramaticais e por isso possuem signos: o chinês, o tibetano. - Línguas flexivas — as palavras podem ser decompostas e adotar formas diferentes a partir de uma me sma base ou raiz:  o português, o francês, - Línguas aglutinantes — a partir de uma palavra base, acrescentam-se alguns afixos com um significado único: o japonês, o banto.
• Critério genético — baseado na classificação de línguas por famílias. Uma família é o conjunto de línguas que têm uma origem comum. A família, por sua vez, pode se dividir em outros subgrupos ou ramos.

Glossário:
Dialetos: variedades regionais ou sociais de uma língua.
Lingüista: profissional que se de dica ao estudo da lingüística.

03 HB – Da Antiguidade às Grandes Navegações

Conceitos chaves:
• Estreito de Bering: primeiras travessias
• Sítio do Boqueirão da Pedra Furada (São Raimundo Nonato, Piauí)
• Homem de Lagoa Santa
• Sambaqui
• Arqueologia

Esquema de aulas expositivas:
1. Antiguidade
• O predomínio do escravismo
2. Idade Média
• O predomínio do feudalismo
• A Alta Idade Média: invasões (bárbaras; árabes) e
ruralização
- o domínio dos senhores feudais
- o teocentrismo
• A Baixa Idade Média: expansão européia
- as Cruzadas
- o Renascimento comercial e urbano
- o fortalecimento do rei
3. Idade Moderna
• A consolidação do capitalismo comercial e a burguesia
• O Renascimento cultural
• A Reforma religiosa
• A Contra-Reforma
4. O Brasil na Idade Moderna
• A função complementar

Sugestões de atividades e avaliações:
1. Elaboração de uma maquete representando um feudo medieval.
2. Elaboração de cartazes referentes ao Renascimento, Reforma Religiosa e Grandes Navegações.




04 – A Antiguidade Oriental: O Egito

Objetivos específicos:
- conceituais:
  • Definir, pelo estudo da sociedade egípcia, as características fundamentais de um Estado teocrático oriental. Na unidade anterior, procuramos caracterizar um nascente modo de vida urbano; neste, trabalhamos a noção de civilização, tomando como referência a civilização egípcia. É conveniente lembrar que, embora as civilizações tenham se originado de centros urbanos, nem todas as cidades da Antiguidade forneceram as bases para o surgimento de civilizações.
  • Nesta unidade destacamos algumas das principais características utilizadas como critério para se atribuir a uma determinada comunidade o estatuto de civilização (tema sujeito a polêmica, como se verá adiante). São elas: uma certa permanência no tempo (grande, no caso egípcio), a soberania sobre um amplo território, uma chefia política sobre várias comunidades, um governo impessoal administrado por uma burocracia, e uma relativa unidade cultural.
  • Esta unidade também complementa a anterior, mostrando que a dominação política através do Estado necessita buscar o consentimento dos governados, para ganhar estabilidade. No caso da civilização egípcia, como de resto em todas as civilizações da Antiguidade até a Idade Moderna, esse consentimento se fundamentava na religião. Em suma, procuramos destacar como a imbricação entre a esfera religiosa e o poder político dava maior legitimidade a este último,

Problematização:
  • A experiência em sala de aula tem mostrado que a civilização egípcia é uma das que mais despertam a curiosidade dos jovens. O mistério das múmias, sarcófagos e pirâmides alimenta a imaginação dos alunos. A mídia difunde e reforça essa magia. Isto explica por que os alunos, com freqüência, têm mais informações sobre a civilização egípcia do que sobre a romana ou a grega — o que poderia causar estranheza tendo em vista a nossa filiação cultural a essas duas últimas civilizações.
  • No imaginário infanto-juvenil, a civilização egípcia levanta muitas interrogações e o professor deve se aproveitar disso didaticamente. Ele poderá começar a aula descrevendo o processo e os objetivos da mumificação, ou a construção e a planta interna de uma pirâmide. Certamente, as finalidades tanto de uma quanto de outra remetem a características religiosas. políticas e socioeconômicas da sociedade egípcia.

Conceitos chaves:
  • Embora o tema não gere acirradas polêmicas — e, por isso mesmo, pode-se supor que alunos de primeiro grau sequer o questionem —, convém lembrar que o uso do conceito de civilização é bastante vago e ambíguo. Não há realmente um consenso sobre que característica ou características permitem conferir a uma determinada comunidade o estatuto de civilização. Basta lembrar, por exemplo, que se o critério fosse unidade cultural, as comunidades primitivas apresentariam um maior grau do que qualquer império da Antiguidade.
  • O termo civilização entrou no vocabulário do pensamento social como um elemento essencial da visão evolucionista. No início, servia como marco de distinção com os povos denominados bárbaros. Mais tarde, os iluministas o usaram para distinguir a nova sociedade, que surgia no século XVIII, da sociedade feudal — a primeira sendo apontada como superior à segunda. Na produção historiográfica, essa noção ganhou especial destaque com a obra de A. J. Toynbee, A Study of History, na qual ele indica a existência de 21 civilizações na história da humanidade. Os cientistas sociais da Alemanha, no final do século XIX, proponham que se distinguisse cultura de civilização. Essa tradição prosseguiu com alguns expoentes da Escola de Frankfurt (especialmente Adorno e Horkheimer). Mesmo hoje. quando usamos o termo civilização moderna, nada mais estamos dizendo do que sociedades urbanas industriais.
  • Discussões mais recentes têm até conseguido retirar o sentido evolucionista do termo civilização. Mas há também autores, como Alfred Weber e Norbert Elias, que vêem a civilização como um processo. Especialmente o último fala de um processo civilizatório.”“.
  • Mesmo que as disputas nominalistas fossem interessantes e frutíferas, o livro didático não seria o melhor lugar para resolvê-las. Mas o livro didático tem a obrigação de, pelo menos, familiarizar os alunos com expressões que fazem parte do vocabulário técnico de um determinado campo do conhecimento. Por isso, apesar da ambigüidade, decidimos continuar usando o termo civilização.
  • o Nilo
  • Dinastia
  • Faraó
  • Servidão coletiva
  • Escribas
  • Felás
  • Politeísmo
  • Mumificação
  • Hieróglifos
  • Pirâmide
  • Cultura

Aula expositiva
  • Nas aulas expositivas, sugerimos ao Professor que aborde os seguintes tópicos:
1. Localizar, no mapa, o antigo Egito e enfatizar a importância do Nilo para a vida da civilização egípcia. Descrever o povoamento do Egito por tribos nômade-pastoris núbias e asiáticas. Relacionar os períodos em que se dividiu a evolução política do antigo Egito.
2. Analisar, no período Pré-Dinástico, a inexistência de um Estado centralizado; a organização das tribos em nomos; a formação dos remos do Alto e Baixo Egito; a unificação política, promovida por Menés.
3. Destacar, no Antigo Império, o caráter pacifista do Estado; a realização de obras coletivas de irrigação e a construção das pirâmides de Gizé. Caracterizara Médio Império como o período mais obscuro da história do Egito, e o estabeleci mento de relações comerciais com Creta, Síria e Fenícia.
4. Enfatizar, no Novo Império, as tendências militaristas e expansionistas do Estado; a reforma monoteísta de lkhnáton e a conquista do Egito pelos assírios. Destacar, no Renascimento Saíta, a restauração da independência e a fase de curto esplendor, seguida da conquista do Egito pelos persas.
5. Destacar, na análise da civilização egípcia, a importância econômica da agricultura de regadio; a sociedade de castas imobilista e hierarquizada; a monarquia absoluta teocrática e o poder dos faraós.
6. Enfatizar, nas manifestações culturais, o caráter pragmático das ciências; a escrita hieroglífica, decifra da por Champolion; a arquitetura monumental das pirâmides e templos; a religião politeísta e seus principais deuses: Amon-Rá; Osíris e Isis.

Esquema de aulas expositivas:

Opção 1

I - A geografia
• Localização
• 0 Nilo

II - 0 período Pré-dinástico
• O Alto e o Baixo Egito
• Menés e a unificação

III - 0 período Dinástico
•  O Antigo Império
- A monarquia teocrática
- As pirâmides
• O Médio Império
- As invasões: os hicsos e os hebreus, a expulsão dos hicsos e o Êxodo
• O Novo Império
• O apogeu imperialista: Tutmés III e Ramsés II
- A reforma religiosa: Amenófis IV
- A invasão assíria

IV - Economia e sociedade egípcias
• Os produtos
• A servidão coletiva
• A pirâmide social

V - Aspectos culturais da civilização egípcia
• Religião
- O politeísmo antropozoomórfico
- Os deuses
- A mumificação
• Arte e escrita
- A arquitetura
- A escultura
- Escritas hieroglífica, hierática e demótica
- Champollion e a decifração

Opção 2

1. Geografia e povoamento
a) Nordeste da Africa: rio Nilo.
b) Tribos núbias e asiáticas.

2. Período Pré-Dinástico
a) Remos do Alto e Baixo Egito.
b) Unificação política (Menés). 3. Antigo Império
a) Obras coletivas de irrigação.
b) Construção das pirâmides de Gizé.

4. Médio Império
Expansão do comércio externo.

5. Novo Império
a) Militarismo e expansionismo.
b) Reforma religiosa de lkhnáton.

6. Renascimento Saíta
a) Restauração da independência.
b) Invasão dos persas.

7. Civilização egípcia
a) Economia agrícola de regadio.
b) Sociedade de castas.
c) Monarquia absoluta teocrática.
d) Ciências pragmáticas.
e) Escrita hieroglífica.
f) Arquitetura monumental.
g) Religião politeísta.

Sugestões de atividades e avaliações:
1 – Produzir um livro de viagens sobre os povos da Antiguidade composto de fotos (desenhos) e textos, divididos em capítulos.
- Capítulo 1 (o nome do capítulo será dado pelo aluno) Tema: O começo da história. Explicar ao leitor, quem são os viajantes (os alunos), os locais e as épocas que vão visitar. Produzir um texto com um mínimo de ___ e um máximo de ___ linhas sobre o encontro com a máquina do tempo e o início da viagem. Roteiro: quem são os viajantes, o encontro com a máquina do tempo, os locais e as épocas que vão visitar (Egito 5000 a.C., Mesopotâmia 5000 a.C., Palestina 1800 a.C., Fenícia 1500 a.C., Pérsia 550 a.C. e Extremo Oriente 2500 a.C.). Foto: Os viajantes e a máquina do tempo.
- Capítulo 2. Tema: O Egito. Roteiro: localização, a importância do Nilo, sociedade, religião, pirâmides. Fotos: o rio Nilo, as pirâmides.
- Capítulo 3. Tema: A Mesopotâmia. Roteiro: localização, significado do nome, a importância do Tigre e do Eufrates, principais povos e cidades, O Código de Hamurábi, A escrita cuneiforme, a religião, e os zigurates. Fotos: os rios Tigre e Eufrates, os zigurates.
- Capítulo 4. Tema: A Palestina. Roteiro: origem, localização, economia, religião, migrações e Estado de Israel hoje. Foto: os viajantes e a Bíblia.
- Capítulo 5. Tema: A Fenícia. Roteiro: as dificuldades, a localização, o comércio e o alfabeto. Foto: os fenícios navegando e/ou escrevendo.
- Capítulo 6. Tema: Os persas. Roteiro: localização, formação do império, regiões dominadas, a administração do império, declínio do império, religião e cultura. Foto: os viajantes em uma estrada do Império Persa.
- Capítulo 7. Tema: A Índia. Roteiro: localização, expansão, sociedade religião hinduísta, religião budista, cultura. Foto: templos hindus.
- Capítulo 8. Tema: A China. Roteiro: localização, economia, sociedade, cultura (escrita, invenções, arte, artes marciais), religiões (taoísmo e confucionismo). Foto: os viajantes e a Grande Muralha.
- OBS: Os livros devem conter: capa em cartolina com desenho colorido, título e nome, nº e série dos autores, cabeçalho na contra-capa, introdução, textos e fotos, e conclusão.

Material de apoio:
  • Filmes: Egito – Os Dez Mandamentos - O filme retrata importantes passagens na vida dos hebreus, que por volta de 1250 a C. conduzidos por Moisés, fogem do Egito, onde viviam na condição de escravos, para Palestina. Essa fuga é conhecida na Bíblia como Êxodos.
  • Vídeos:
    1. Geral – Antiguidade – Egito - A tradição ocidental –  Os antigos egípcios - 24’44 “– vídeo 09”.
    2. Geral – Antiguidade – Egito – Cultura – Religiões - Terras Místicas - Egito - 26'00 “– vídeo 05”.
    3. Geral – Antiguidade - Egito (Discovery) - A tumba de Tutâncamon - 5’00 “– vídeo 07”.
    4. Geral – Antiguidade - Egito (Discovery) - Pirâmides do Egito - 5’00 “– vídeo 07”.
    5. Geral – Antiguidade - Egito (Discovery) – Pirâmides do Egito - 5’00 “– vídeo 09”.
    6. Geral – Antiguidade - Egito (Discovery) - Quem construiu a Esfinge? - 22’16 “– vídeo 09”.
    7. Geral – Antiguidade - Egito (Discovery) - Templos de Ramsés - 5’00 “– vídeo 07”.
    8. Geral – Antiguidade - Egito (Discovery) - Terras Místicas - Egito - Ciclo da Vida - 25’00 “– vídeo 07”.

  • Textos:
1.      Egito – artigos de revista encadernados e ensacados – 7 cópias – arquivo caixa 001
2.      Egito – A magia do Egito – arquivo revistas
2.      Egito – O mistério das pirâmides – arquivo revistas

05 – A Antiguidade Oriental: A Mesopotâmia

Objetivos específicos:
- conceituais:
·        dominar os conhecimentos geográficos básicos para localizar a civilização mesopotâmica;
·        conhecer e distinguir as principais características dos períodos da evolução histórica dos mesopotâmicos;
·        compreender as principais características da religião na Mesopotâmia;
  • conhecer as características gerais da economia, sociedade e cultura dos mesopotâmicos.

Conceitos chaves:
• Civilização
• Classes sociais
• Propriedade privada
• Poder social
• Região do Crescente Fértil
• Mesopotâmia
• Surgimento do Estado
• Desigualdade social
• Escrita
• Roda
• Modo de produção asiático
• Politeísmo
• Código de Hamurábi

Aula expositiva
  • Localizar, no mapa, a Mesopotâmia e destacar a importância dos rios Eufrates e Tigre para a vida de sua civilização. Descrever seu povoamento pelas tribos sumérias. Relacionar os povos que mais se destacaram na evolução política da Mesopotâmia.
  • Analisar os sumérios e acádios, destacando a inexistência de unidade política; as cidades-estados sumérias (Ur, Uruk, Nipur, Lagash e Eridu), governadas por um rei (patesi ou lugal); a unificação política realizada por Sargão 1, rei de Acad; a conquista da Mesopotâmia pelos amoritas.
  • Destacar, na história dos amoritas (antigos babilônios), o papel de Hamurábi e a elaboração do código judiciário, assim como a destruição do Primeiro Império Babilônico pelos hititas e cassitas.
  • Caracterizar as tendências militaristas e expansionistas dos assírios, e a destruição de seu império pelos medos e caldeus. Destacar, na história dos caldeus, a importância de Nabucodonosor (Cativei ro Babilônico e Jardins Suspensos da Babilônia) e a conquista do Segundo Império Babilônico pelos persas.
  • Destacar, na análise da civilização mesopotâmica, a importância econômica da agricultura de regadio; a sociedade de castas imobilista e hierarquizada; e as monarquias absolutas teocráticas.
  • Enfatizar, nas manifestações culturais, as contribuições na astronomia e matemática; o papel da escrita cuneiforme; as obras literárias (“Poema da Criação” e ‘‘Epopéia de Gilgamesh “); a arquitetura monumental (zigurates e Jardins Suspensos da Babilônia); o Código de Hamurábi, no campo do Direito; a religião politeísta e seus principais deuses (Shamash, lshtar e Damuzi)”.

Esquema de aulas expositivas:
Opção 1

I - Sumérios e acádios
• As cidades-estados e os patesí
• A escrita cuneiforme

II - O Primeiro Império Babilônico
• O Código de Hamurábi
- A Lei de Talião

III - O Império Assírio
• 0 militarismo e a crueldade assíria
• Assurbanipal e a Biblioteca de Nínive

IV - O Segundo Império Babilônico Nabucodonosor e os “jardins suspensos da Babilônia”

V - Economia, sociedade e política
• A servidão coletiva
• Os grupos sociais
• A monarquia teocrática

VI - Aspectos culturais
• A religião
- Os deuses
- O mito de Marduk
- Os zigurates
• As ciências
- Astronomia
- Arquitetura
- Literatura
- Escrita e a lenda do Dilúvio

Opção 2

1. Geografia e povoamento
a) Entre-rios: Eufrates e Tigre.
b) Ocupação por tribos sumérias.

2. Sumários e acádios
a) Cidades-estados (patesi ou lugal).
b) Unificação política (Sargão 1).
c) Invasão dos amoritas.

3. Amoritas (antigos babilônios)
a) Hamurábi: código judiciário.
b) Invasões dos hititas e cassitas.

4. Assírios
a) Militarismo e expansionismo.
b) Rebelião dos medos e caldeus.

5. Caldeus (neobabilônios)
a) Nabucodonosor: Cativeiro e Jardins.
b) Invasão dos persas.

6. Civilização mesopotâmica
a) Economia agrícola de regadio.
b) Sociedade de castas.
c) Monarquias absolutas teocráticas.
d) Astronomia e matemática.
e) Escrita cuneiforme.
f) “Poema da Criação” e “Epopéia de Gilgamesh”.
g) Zigurates e Jardins Suspensos.
h) Código de Hamurábi.
i) Religião politeísta.

Material de apoio:
  • Vídeos:
    1. Geral – Antiguidade – Mesopotâmia - A tradição ocidental - A Mesopotâmia - 26’46 “– vídeo 09”.
    2. Geral – Antiguidade – Mesopotâmia - A tradição ocidental - Do bronze ao ferro - 26’42 “– vídeo 09”.


06 – A Antiguidade Oriental: Os cretenses

Objetivos específicos:
- conceituais:
·        dominar os conhecimentos geográficos básicos para localizar a civilização cretenses;
·        conhecer e distinguir as principais características dos períodos da evolução histórica dos cretenses;
·        compreender as principais características da religião de Creta;
  • conhecer as características gerais da economia, sociedade e cultura dos cretenses.

Aulas Expositivas
  • Localizar, no mapa, a ilha de Creta, no centro do mar Egeu, e analisar as importâncias dos condicionamentos para a vida de sua civilização. Destacar, quanto ao povoamento, a origem incerta de sua população.
  • Analisar a evolução política de Creta, destacando dois aspectos principais: o apogeu, com a edificação de grandes cidades (Cnossos, Faístos, Mânlia e a fundação de colônias (Micenas, Tirinto e Tróia); a decadência, com a conquista da ilha pelos aqueus.
  • Caracterizar a civilização cretense como uma talassocracia (governo do mar), baseada no comércio e na navegação; a sociedade sem discriminação de sexos, e com reduzido número de escravos; o regime político, constituído por uma monarquia teocrática, com capital em Cnossos (rei Minos).
  • Enfatizar, nas manifestações culturais, a arquitetura monumental do grande Palácio de Cnossos (Labirinto); a escultura, com suas miniaturas e a pintura com seus afrescos e murais; a religião matriarcal, baseada no culto à Deusa-Mãe.

Esquema de aulas expositivas:

1. Geografia e povoamento
a) Creta: ilha do mar Egeu.
b) Condicionamentos naturais.
c) População de origem incerta.

2. Evolução política
a) Apogeu: cidades e colônias.
b) Declínio: invasão dos aqueus.
3. Principais características
a) Posição insular de Creta.
b) Navegação e comércio.

4. Manifestações culturais
a) Arquitetura: Palácio de Cnossos.
b) Escultura: miniaturas.
c) Pintura: afrescos e murais.
d) Religião matriarcal: Deusa-Mãe.

07 – A Antiguidade Oriental: Os hebreus

Objetivos específicos:
- conceituais:
·        dominar os conhecimentos geográficos básicos para localizar a civilização hebraica;
·        conhecer e distinguir as principais características dos períodos da evolução histórica dos hebreus;
·        compreender as principais características da religião hebraica;
  • conhecer as características gerais da economia, sociedade e cultura dos hebreus.

Aula expositiva
  • Localizar, no mapa, a Palestina e analisar os condicionamentos geográficos decorrentes de sua posição na encruzilhada do Oriente Antigo. Descrever seu povoamento por tribos nômades semitas (os hebreus), originárias da Mesopotâmia. Relacionar os diversos períodos da história dos hebreus.

  • Destacar, no período dos Patriarcas, a inexistência de um Estado organizado, a formação das 12 tribos de Israel, o cativeiro no Egito e o retorno dos hebreus à Palestina. Enfatizar, no período dos Juizes, a luta pela reconquista da Palestina e a fundação da monarquia israelita.

  • Analisar, no período dos Reis, o apogeu da monarquia durante o rei nado de Salomão e a construção do Templo de Jerusalém. Descrever, no período do Cisma, a divisão da monarquia nos remos de Israel e Judá, a destruição dos reinos e o Cativeiro Babilônico, o retorno à Palestina, o domínio estrangeiro e a Diáspora.

·       Caracterizar a civilização hebraica, enfatizando o limitado desenvolvi mento das ciências, o desenvolvi mento do Direito (Código Deuteronômico), da literatura (Antigo Testamento) e, principalmente, o caráter essencialmente monoteísta de sua religião.

Esquema de aulas expositivas:
Opção 1

I - Localização da antiga Palestina

II - A evolução política
- Os povos: hebreus, cananeus e filisteus
- A era dos patriarcas: Abraão; as doze tribos; Moisés, o Êxodo e os Dez Mandamentos
- A era dos juizes: Sansão
- A era dos reis: Saul, Davi e Salomão
- O cisma hebraico: o Reino de Israel e o de Judá;
- A invasão assíria; a invasão caldéia e o Cativeiro da Babilônia; a dominação romana e a Diáspora;
- A ONU e a criação do Estado de Israel

III - Economia e sociedade hebraicas
- Produtos e a forma de produção
-Os grupos sociais

IV - A vida cultural e religiosa
- O monoteísmo e o Antigo Testamento

Opção 2

1. Geografia e povoamento
a) Palestina: encruzilhada do Oriente.
b) Condicionamentos naturais.
c) Ocupação por tribos semitas.

2. Patriarcas
a) Formação das 12 tribos de Israel.
b) Cativeiro no Egito.
c) Retorno à Palestina (Êxodo).

3. Juizes
a) Reconquista da Palestina.
b) Fundação da monarquia israelita.

4. Reis
a) Apogeu da monarquia israelita.
b) Construção do Templo de Jerusalém

5. Cisma
a) Remos de Israel e Judá.
b) Cativeiro Babilônico.
c) A Diáspora.

6. Civilização hebraica
a) Direito: Código Deuteronômico.
b) Literatura: Antigo Testamento.
c) Religião: monoteísmo estrito.

Sugestões de atividades e avaliações:
  • Incentive os alunos a lerem o Antigo Testamento. Peça que eles escolham uma passagem desse livro e a localizem entre os fatos da história dos hebreus que foram estudados neste capítulo. O trecho escolhido pode ser copiado no caderno.
  • Por duas vezes a capital e o templo dos hebreus na Palestina foram destruídos: em 587 a.C., pelos babilônios, e em 70 d.C., pelos romanos. Nas duas ocasiões, esse povo se dispersou pelo mundo. Em 1948 de nossa era, um grupo de judeus retornou à Palestina e fundou o Estado de Israel. Solicite uma pesquisa sobre algum aspecto do Estado de Israel (fundação, situação política, economia, religião, etc.), seguida de uma redação ilustrada com imagens tiradas de jornais e revistas.
  • O retorno dos judeus à região em que viveram seus antepassados e a conseqüente criação do Estado de Israel, em 1948, criaram vários problemas para a população de origem árabe e religião muçulmana que aí vivia. Esses problemas deram origem à Questão Palestina. Eis um tema para uma boa pesquisa. Os resultados das descobertas podem ser relatados em classe.

Material de apoio:
  • Filmes:
    1. Hebreus - Rei David - Saul, o primeiro rei dos hebreus, foi sucedido por David em 1006 a. C. que destacou-se por derrotar o gigante filisteu, Golias.
    2. Hebreus - Os Dez Mandamentos - O filme retrata importantes passagens na vida dos hebreus, que por volta de 1250 a C. conduzidos por Moisés, fogem do Egito, onde viviam na condição de escravos, para Palestina. Essa fuga é conhecida na Bíblia como Êxodos.
  • Vídeos:
    1. Geral – Antiguidade – Hebreus - Jerusalém - 26’58 “– vídeo 12”.

08 – A Antiguidade Oriental: Os fenícios
Objetivos específicos:
- conceituais:
·        dominar os conhecimentos geográficos básicos para localizar a civilização fenícia;
·        conhecer e distinguir as principais características dos períodos da evolução histórica dos fenícios;
·        compreender as principais características da religião na Fenícia;
  • conhecer as características gerais da economia, sociedade e cultura dos fenícios.

Aula expositiva
  • Localizar, no mapa, a Fenícia e destacar a importância dos condicionamentos geográficos na história de sua civilização. Descrever seu povoamento por tribos de origem semita.
  • Analisar a evolução histórica da Fenícia, enfatizando a inexistência de unidade política, o papel das cidades-estados (Biblos, Sidon e Tiro), a impossibilidade de sobrevivência baseada na agricultura e o desenvolvimento da navegação e do comércio.
  • Destacar, na análise da civilização fenícia, as contribuições na astronomia e matemática, a religião baseada nas forças da natureza (Baal e Astarte) e, sobretudo, a invenção e divulgação do Alfabeto.

Esquema de aulas expositivas:
Opção 1

I - Localização

II - Política e economia fenícias
- As cidades-estados: Biblos, Sídon e Tiro
- As atividades comercial e marítima

III - Cultura e sociedade fenícias
- A religião politeísta
- O alfabeto de 22 letras
- A talassocracia (governo dos dominadores do mar, talasso = relativo ao mar)

Opção 2

1. Geografia e povoamento
a) Ásia Ocidental (Líbano atual).
b) Condicionamentos geográficos.
c) Ocupação por tribos semitas.

2. Evolução política
a) Cidades-estados (Biblos, Sidon e Tiro).
b) Domínio estrangeiro.

3. Principais características
a) Inexistência de unidade política
b) Navegação e comércio.

4. Manifestações culturais
a) Astronomia e matemática
b) Religião politeísta.
c) Invenção do Alfabeto.

09 – A Antiguidade Oriental: Os persas

Objetivos específicos:
- conceituais:
·        dominar os conhecimentos geográficos básicos para localizar a civilização persa;
·        conhecer e distinguir as principais características dos períodos da evolução histórica dos persas;
·        compreender as principais características da religião na Pérsia;
  • conhecer as características gerais da economia, sociedade e cultura dos persas.

Aula expositiva
  • Localizar, no mapa, o planalto do Irã e analisar a importância dos condicionamentos geográficos na vida da civilização persa. Descrever a ocupação do Irã por tribos nômade-pastoris do ramo lingüístico indo-europeu: os arianos (medos e persas).
  • Destacar, na evolução política, o papel de Ciro na fundação do Império Persa, o de Cambises na conquista do Egito e a obra administrativa de Dario I (satrapias, estradas reais e dárico). Quanto ao declínio, analisar a derrota dos persas nas Guerras Médicas e a conquista do império por Alexandre da Macedônia.
  • Caracterizar, na análise da civilização persa, a economia mercantil incrementada pela moeda-padrão (dárico) e pelas estradas reais, a sociedade de castas, a monarquia absoluta teocrática e, principal mente, o caráter dualista de sua religião e seu livro sagrado, o Zend-Avesta.

Esquema de aulas expositivas:

Opção 1

I - Localização

II - A evolução política
- Ciro I: a unificação do Estado persa
- Cambises: a conquista do Egito
- Dario I: a divisão em satrapías e as Guerras Médicas

III - Economia e sociedade persas
- A servidão coletiva
- A agricultura e o comércio
- O dárico

IV - A religião persa
- O dualismo masdeísta

Opção 2

1. Geografia e povoamento
a) Planalto do Irã.
b) Invasão ariana: medos e persas.

2. Apogeu
a) Ciro: fundação do Império Persa.
b) Cambises; conquista do Egito.
c) Dario 1: organização administrativa.

3. Declínio
a) Derrota nas Guerras Médicas.
b) Conquista do império por Alexandre.

4. Civilização persa
a) Economia mercantil: o dárico.
b) Sociedade de castas.
c) Monarquia absoluta teocrática.
d) Religião dualista: o Zend-Avesta.

Material de apoio:
  • Textos:
    1. Pérsia – A magia da Pérsia – arquivo revistas

10 – A Antiguidade Oriental: A China

Objetivos específicos:
- conceituais:
·        dominar os conhecimentos geográficos básicos para localizar a civilização chinesa;
·        conhecer e distinguir as principais características dos períodos da evolução histórica dos chineses;
·        compreender as principais características da religião na China;
  • conhecer as características gerais da economia, sociedade e cultura dos chineses.

11 – A Antiguidade Oriental – A Índia
Objetivos específicos:
- conceituais:
·        dominar os conhecimentos geográficos básicos para localizar a civilização hindu;
·        conhecer e distinguir as principais características dos períodos da evolução histórica dos hindus;
·        compreender as principais características da religião na Índia;
  • conhecer as características gerais da economia, sociedade e cultura dos hindus.

Material de apoio:
  • Vídeo:
    1. Geral – Antiguidade – Índia - Buda - 14’24 “– vídeo 12”.
    2. Geral – Antiguidade – Índia – Cultura – Religião - Terras Místicas - Bali, ilha dos mil templos - 25'10 “– vídeo 05”.
    3. Geral – Antiguidade – Índia - Terras Místicas - Taj Mahal - 25'10 “– vídeo 06”.
    4. Geral – Antiguidade – Índia - Terras Místicas - Varanasi: cidade da luz - 25'30 “– vídeo 06”.

12 – A Antiguidade Oriental: O Japão
Objetivos específicos:
- conceituais:
·        dominar os conhecimentos geográficos básicos para localizar a civilização japonesa;
·        conhecer e distinguir as principais características dos períodos da evolução histórica dos japoneses;
·        compreender as principais características da religião no Japão;
  • conhecer as características gerais da economia, sociedade e cultura dos japoneses.

13 – A Antiguidade Clássica: A Grécia

Objetivos específicos:
- conceituais:
  • Mostrar a relação entre os conflitos sociais e as formas de governo com um exemplo clássico, a civilização grega.
  • Embora este capítulo procure informar os alunos sobre as origens do povo grego e sobre algumas instituições sociais (as que consideramos mais importantes para essa fase do aprendizado) dos primitivos habitantes do solo grego, o destaque foi dado à instituição da democracia. E isto se deve a um juízo de valor: o pressuposto de que esta é a melhor forma de organização política para qualquer sociedade,
  • Na unidade, ao explicar como a organização gentílica deixou de ser o elemento estruturador das comunidades gregas arcaicas, enfatizamos apenas um fator. Trata-se de uma simplificação que se justifica pela preocupação didática. Caso o professor considere oportuno, poderá informar para os alunos que, pelo menos em Atenas, segundo a professora Claude Mossé, o termo genos só era usado para designar as grandes famílias da aristocracia. Poderá informar também que, ainda em Atenas, um outro fator levou a organização gentílica a perder relevância social: a luta contra a aristocracia. Pisístrato e, especialmente, Clístenes, nas suas lutas contra a aristocracia, criaram medidas para solapar as bases do poder desse grupo. Destacam-se, nesse sentido, a redivisão do território da Ática promovida por Clístenes e a criação de novas tribos, medidas que destruíram as bases do poder dos chefes gentílicos, que era fundamentalmente territorial. Mas nessa direção também deve ser lembrada a ampliação da diferenciação social com o fortalecimento de grupos ligados ao comércio e ao artesanato, o que relegou a antiga lealdade familiar a um segundo plano, diante da nova e requerida lealdade para com o Estado.
  • Caso os alunos solicitem maiores esclarecimentos sobre a implantação da democracia em Atenas, o professor poderá lembrar que ela não foi instalada como um ato pronto e acabado, tendo resultado de um longo processo. Nessa direção, podem ser citadas: a lei do ostracismo de finais do século VI a,C,, que previa exílio para quem tentasse implantar a tirania em proveito próprio; a criação de uma nova bulé dos quinhentos, com a função de preparar as sessões da Assembléia e controlar os que exerciam cargos públicos; o direito aos detentores de cargos públicos de receberem um pagamento por isso (antes, os pobres evitavam os cargos públicos porque não teriam como sustentar as suas famílias). Estas e várias outras medidas contribuíram para que o exercício da soberania popular se realizasse.
  • Finalmente, o professor poderá informar que a implantação da democracia em Atenas não se fez sem fortes resistências. Ou seja, as oligarquias nunca aceitaram totalmente a perda do poder. Pelo menos por duas vezes, ao longo da história ateniense, entre os séculos V e IV a.C., as oligarquias conseguiram reverter o processo e retomar o poder. Em ambos os casos, porém, as forças democráticas acabaram por se impor, derrotando as oligarquias.

Temas centrais:
• Genos
• Cidades-Estado
• Colonização grega
• Modo de produção escravista
• Jogos Olímpicos
• Agricultura, artesanato, comércio
• Categorias sociais
• Militarismo
• Oligarquia
• Monarquia
• Democracia
• Educação

Problematização:
  • O professor poderá destacar as vantagens da democracia, comparando uma situação na qual as decisões são impostas a uma situação na qual as decisões são tomadas coletivamente. No segundo caso, há uma motivação e um envolvimento maior. Convém ressaltar também a necessidade do respeito ao funcionamento das regras democráticas — o que significa que não temos o direito de descumprir determinada decisão apenas porque a posição que defendemos foi voto vencido numa assembléia. Uma decisão democrática deve ser obedecida ainda que não concordemos com ela, pois é fruto da deliberação da maioria.

Conceitos chaves:
  • O professor poderá lembrar que historicamente a democracia, como um conjunto de idéias e como prática, teve altos e baixos. Na Grécia, especialmente em Atenas, ela teve muita importância. Mais tarde, mas ainda na Grécia, a democracia passou a ser vista como instável e capaz de levar à tirania. Daí para frente, durante muitos séculos, consolidou-se a idéia de que o melhor regime seria aquele que combinasse elementos da monarquia, da aristocracia e da democracia. Excetuando algumas raríssimas experiências pontuais, pode-se dizer que, depois de imperar por um breve período na Grécia, a democracia caiu no esquecimento. Como idéia, ela reaparece mais distintamente no século XVIII. Como força política expressiva, só ressurge no século XIX — nesse caso, como a luta pela extensão da soberania popular defendida pelo liberalismo.
  • A democracia é, por excelência, o governo da maioria, valendo-se de instituições políticas como o voto livre e universal, por exemplo, para garantir que o “principio da maioria” se materialize. Modernamente, recebe o nome de democracia liberal. Isto para indicar que ela aprofunda os direitos de participação e representação prescritos pelo liberalismo político na sua fase inicial.
  • O professor poderá destacar que, embora os cidadãos atenienses participassem da eleição dos dirigentes políticos e militares, a democracia grega se assemelhava mais a uma democracia direta: era muito grande a força das assembléias nas quais todos os cidadãos deliberavam coletivamente. No caso moderno, temos a democracia indireta. Os representantes do povo governam em seu nome.

Aula expositiva
1. Localizar, no mapa, a Grécia antiga, descrever suas diversas regiões e explicar o papel dos condicionamentos naturais (dificuldade de comunicação terrestre e facilidade de comunicação marítima) na evolução histórica do povo grego. Caracterizar a civilização grega como uma unidade sócio-cultural (religião, língua e tradições comuns) dentro de uma diversidade política (cidades-estados autônomas).
2. Analisar, no período Homérico, o povoamento da Grécia pelos indo-europeus, a civilização creto-micênica e a colonização do mar Egeu e da Ásia Menor. Explicar a desagregação da comunidade gentílica e a origem da propriedade privada, das classes sociais e das cidades-estados. Destacar, no período Arcaico, as causas e conseqüências da colonização do Mediterrâneo, as lutas entre o demos e a aristocracia nas cidades-estados, e o surgimento dos regimes políticos democráticos e oligárquicos.
3. Analisar, em Esparta, a economia agrária coletivista, as diversas classes sociais, o regime político-oligárquico e a educação militar dos cidadãos. Enfatizar o conservadorismo e o militarismo de Esparta. Destacar o caráter progressista de Atenas, as lutas entre o demos e a aristocracia, as reformas dos legisladores e tiranos, e a evolução do regime político (monarquia, oligarquia, tirania e democracia). Explicar o caráter escravista da democracia e o papel de Atenas como “educadora da Hélade”.
4. Analisar, no período Clássico, as causas e conseqüências das Guerras Médicas entre a Grécia e a Pérsia, o desenvolvimento do imperialismo ateniense e o apogeu da civilização grega no “Século de Péricles”. Explicar, em seguida, as ri validades entre Atenas e Esparta, o declínio da Grécia em decorrência da Guerra do Peloponeso e, finalmente, sua conquista pela Macedônia.
5. Analisar, na cultura clássica grega, o caráter pan-helênico da religião, com seus deuses, heróis, oráculos, mistérios e jogos. Nas artes e nas letras, descrever as grandes realizações na arquitetura, escultura, poesia e teatro. Demonstrar o nascimento da historiografia e a importância da oratória na vida política da democracia grega. Relacionar, nas ciências, as contribuições na medicina e na matemática. Explicar, finalmente, o papel da filosofia no desenvolvimento do pensa mento grego.

Esquema de aulas expositivas:

Opção 1

I - Localização
- A geografia da Península Balcânica

II - A evolução política
• A civilização cretense
- A lenda do Minotauro
• O período Homérico
- A Primeira Diáspora
- A sociedade gentílica
- A Segunda Diáspora: os eupátridas; as frátrias; as tribos; o demos e as pólis
• O surgimento das pólis
- A pólis de Esparta: oligarquia; militarismo; conservadorismo
- A pólis de Atenas: as classes sociais; os legisladores (Drácon, Sólon, Clístenes); os tiranos; Clístenes e a democracia
• As Guerras Médicas e a hegemonia ateniense: a Liga de Delos
• As Guerras do Peloponeso: Esparta x Atenas; Es parta x Tebas; a invasão macedônica e a decadência da Grécia

Opção 2

II — Esquema no quadro-negro
1. Localização geográfica
a) Extremo-sul dos Bálcãs.
b) Mares Egeu e Jônico.

2. Condicionamentos naturais
a) Relevo montanhoso.
b) Litoral recortado.

3. Principais características
a) Unidade sócio-cultural.
b) Diversidade política.

4. Período Homérico
a) Invasão dos indo-europeus.
b) Civilização creto-micênica.
c) Colonização do Egeu e Ásia Menor.
d) Formação das cidades-estados.

5. Período Arcaico
a) Colonização do Mediterrâneo.
b) Lutas do demos com a aristocracia.
c) Regimes democráticos e oligárquicos.

6. Esparta
a) Economia agrária coletivista.
b) Regime político-oligárquico.
c) Educação militar.
d) Conservadorismo e militarismo.

7. Atenas
a) Cultura e progressismo.
b) Lutas do demos com a aristocracia.
c) Legisladores e tiranos.
d) Regime democrático-escravista.
e) “Educadora da Hélade”.

8. Período Clássico
a) Guerras Médicas.
b) Imperialismo ateniense.
c) Guerra do Peloponeso.
d) Invasão macedônica.

9. Cultura clássica grega
a) A religião e o pan-helenismo.
b) As artes e as letras.
c) A historiografia e a oratória.
d) As ciências e a filosofia.

Sugestões de atividades e avaliações:
  • No Brasil, ouvimos falar muito em democracia, Consultando dicionários e enciclopédias, o aluno ficará sabendo do significado exato desse termo nos dias atuais. Peça que ele escreva a definição no caderno e, em seguida, responda à seguinte pergunta: O sistema político brasileiro é realmente democrático ou não?
  • A democracia ateniense era direta; as democracias praticadas atualmente são representativas. Peça aos alunos que pesquisem o significado desses termos e depois analisem qual é a forma mais eficiente de democracia.

Material de Apoio:
  • Filmes: Grécia Homérica - A Odisséia - As aventuras de Odisseu com os mitos e lendas característicos da Grécia Homérica, numa megaprodução de Francis Ford Coppola.
  • Vídeos:
    1. Geral – Antiguidade - Grécia -  Desenho - O legado da Grécia - 15’00 “- vídeo 14”.
    2. Geral – Antiguidade – Grécia - A tradição ocidental - A ascensão da civilização grega c/ comentários - 27’00 “– vídeo 09”.
    3. Geral - Antiguidade - Grécia - Cerâmica - 14'10 “- vídeo 03”.
    4. Geral – Antiguidade - Grécia - Desenho - Cerâmica - 15’00 “- vídeo 14”.
    5. Geral – Antiguidade - Grécia - Desenho - Cultivo e comércio - 15’00 “- vídeo 14”.
    6. Geral – Antiguidade - Grécia – Desenho - Deuses e templos gregos - 15’00 “- vídeo 14”.
    7. Geral – Antiguidade - Grécia - Desenho - Vida Cotidiana - 15’00 “- vídeo 14”.
    8. Geral - Antiguidade - Grécia - Deuses e templos gregos - 14'10 “- vídeo 03”.
    9. Geral - Antiguidade - Grécia - O legado da Grécia - 14'28 “- vídeo 03”.
    10. Geral - Antiguidade - Grécia - Vida cotidiana - 14'12 “- vídeo 03”.
    11. Geral - Antiguidade - Grécia - Cultura e comércio - 14'16 “- vídeo 03”.
  • Textos:
    1. Grécia – paradidáticos – 18 cópias 001

14 – A Antiguidade Clássica: A Cultura Grega e o Helenismo

Objetivos específicos:
- conceituais:
  • Caracterizar a evolução geral da civilização grega nos campos econômico e cultural  destacando a interdependência entre essas duas esferas.
  • Focalizamos neste capítulo o período mais brilhante da civilização grega, o século V a.C., quando os ideais democráticos se firmaram em Atenas e a produção filosófica e artística atingiu seu auge. Para explicar a inigualável pujança cultural que se observou nesse momento da história da Grécia, enfatizamos os fatores econômicos, destacando ainda o papel hegemônico que Atenas passou a desempenhar em relação às outras cidades-Estado a partir da guerra contra a Pérsia.

Problematização:
  • Para evidenciar a interdependência entre os campos econômico e cultural, o professor poderá colocar em discussão alguns dados da realidade brasileira, relacionando, por exemplo, salário e nível de instrução.

Conceitos chaves:
• Politeísmo
• Antropomorfismo
• Mitologia
• Vida privada
• Filosofia
• Ciência

Esquema de aulas expositivas:
I - A cultura grega
• A razão e o antropocentrismo
• A religião grega
- O antropomorfismo
- As divindades
• As artes na Grécia Antiga
- O teatro: as tragédias e as comédias; os principais teatrólogos
- A História: Heródoto e Tucídides
- A literatura: Homero
- A arquitetura: os estilos jônico, dórico e coríntio
- A escultura
- A filosofia: a Escola de Mileto; os pitagóricos; os sofistas; os socráticos

II - O período Helenístico
• O governo de Alexandre Magno
- A fusão cultural de Ocidente e Oriente
• A cultura
- geografia
- escultura
- geometria
- astronomia
- filosofia: estoicismo, epicurismo, ceticismo
• A invasão romana

Sugestões de atividades e avaliações:
  • Sugira que os alunos consultem, em livros de arte e enciclopédias, ilustrações de obras de arte criadas na Grécia Antiga: edifícios, estátuas, cerâmicas. Eles deverão anotar as informações básicas referentes a cada obra: autor, local e data da realização, material empregado e os personagens que representam. Devem também relatar os vários aspectos da vida dos gregos sugeridos nas ilustrações, tais como: seus hábitos, suas vestimentas, seus valores, ideais de beleza, etc. Este trabalho poderá ser feito em grupo e apresentado em classe.
  • Peça aos alunos uma pesquisa sobre as semelhanças e as diferenças entre os jogos olímpicos realizados na Grécia Antiga e os atuais. Eles podem consultar a revista Asterix nos Jogos Olímpicos para situarem melhor entre os gregos. Em seguida, redigem no caderno um peque no texto sobre o assunto pesquisado.

15 – A Antiguidade Oriental: A Macedônia

Objetivos específicos:
- conceituais:
·        dominar os conhecimentos geográficos básicos para localizar a Macedônia;
·        conhecer e distinguir as principais características dos períodos da evolução histórica dos macedônios;
  • conhecer as características gerais da economia, sociedade e cultura dos macedônios.

Aula expositiva:
1. Localizar, no mapa, a Macedônia e salientar a importância do isola mento geográfico, para a compreensão do atraso cultural e econômico do país. Destacar os laços de parentesco dos macedônios com os gregos, uma vez que ambos descendiam dos indo-europeus.
2. Enfatizar a atuação de Filipe I na fundação do Império Macedônico e na conquista da Grécia. Analisar o papel de Alexandre na conquista do Império Persa, sua morte prematura e o surgimento dos remos helenísticos. Caracterizar o processo de fusão da cultura
greco-oriental e o aparecimento do helenismo ou cultura helenística.
3. Analisar o papel das cidades funda das por Alexandre na difusão do helenismo (Alexandria, Pérgamo, Antioquia), assim como as obras da cultura helenística na arquitetura (Farol de Alexandria e Colosso de Rodes), na escultura (Vênus de Milo, Apoio de Belvedere, Vitória de Samotrácia e Laocoonte) e as escolas filosóficas (epicurismo, estoicismo e cepticismo).

Esquema de aulas expositivas:

1. Geografia e povoamento
a) Península Balcânica.
b) Isolamento natural.
c) Ocupação pelos indo-europeus.

2. Filipe
a) Fundação do Império Macedônico.
b) Conquista da Grécia.

3. Alexandre
a) Conquista do Império Persa.
b) Helenização do Oriente.

4. Reinos helenísticos
a) Egito: Dinastia Ptolomaica.
b) Macedônia: Dinastia Antigônida.
c) Ásia: Dinastia Selêucida.

5. Cultura helenística
A — Arquitetura
a) Farol de Alexandria.
b) Colosso de Rodes.
B — Escultura
a) Vênus de Milo.
b) Apoio de Belvedere.
c) Vitória de Samotrácia.
d) Laocoonte.
C — Filosofia
a) Epicurismo.
b) Estoicismo.
c) Cepticismo.

16 – A Antiguidade Clássica: Roma

Objetivos específicos:
- conceituais:
  • Levar o aluno a perceber, pelo estudo da formação e expansão da civilização romana, a articulação entre os conflitos sociais e as transformações históricas.
  • Neste capitulo procuramos descrever e explicar as origens e a expansão do Império Romano. Adotamos, como linha diretiva de exposição, o ponto de vista de R. H. Barrow (Los Romanos), para quem o estudo da história romana é, em primeiro lugar, o estudo do processo através do qual a cidade-Estado de Roma se transforma em dona do mundo.
  • Achamos importante caracterizar para os alunos a constituição de uma camada oligárquica, uma vez que esta controlará efetivamente o poder da Roma antiga. Esta é a idéia base: a de que o controle do poder está nas mãos de uma oligarquia. Fica claro no texto que a oligarquia não é composta apenas pelos membros das famílias tradicionais de Roma. As sim, no correr deste e do próximo capítulo, que também trata da história romana, ampliamos a abrangência desse termo, utilizando-o para designar todos os que, pela propriedade de terras, de dinheiro ou pelo prestigio, participam do grupo dominante. Mas, como conteúdo a ser retido, achamos interessante manter uma certa fidelidade a um sentido mais restrito do termo patrício.
  • Essa generalização atende a um objetivo didático e expressa uma linha de interpretação historiográfica. Ela contribui para caracterizar a dinâmica histórica da sociedade romana como decorrente do conflito polar entre patrícios e plebeu. Evidentemente, a rede de conflitos é mais rica e densa do que essa polaridade pode indicar. Mas ao menos nas linhas gerais que pretendemos passar para os alunos, não nos parece incorreto atribuir a ela uma certa preponderância e um peso explicativo expressivo.
  • Esse conflito central desempenha um papel especial na explicação das grandes mudanças no regime político, mudanças legais feitas no sentido da expansão de direitos e na expansão militar romana.

Problematização:
  • No caso de Roma, o professor poderá lançar mão de um material paradidático muito apreciado pelos alunos: histórias em quadrinhos. Nada mais proveitoso do que se valer da familiaridade dos alunos com essa linguagem para colocá-los em contato com as características da sociedade romana da Antiguidade. Correndo o risco de falar o óbvio, lembramos que a revista Asterix pode ser de grande ajuda a qualquer professor que tenha esse objetivo. A pesquisa iconográfica desenvolvida por seus autores é das mais ricas e sérias já publicadas. Todas as representações de elementos do vestuário, da alimentação, da arquitetura, da decoração, de armamentos, de produtos artísticos e religiosos constituem reproduções fiéis de época. Assim, feita a ressalva a respeito do caráter fantasioso da história, o professor poderá utilizar esse interessante material para apresentar aos alunos o cotidiano da sociedade romana da Antiguidade clássica,

Conceitos chaves:
  • Um bom conceito para levar os alunos a uma reflexão é o de oligarquia. Em contraposição à democracia ateniense, Roma expressa a dominação oligárquica.
  • Platão e Aristóteles referiam-se à oligarquia como um regime em que o governo é exercido por um grupo (enquanto a monarquia é o governo de um só e a democracia, o governo do povo.). Nesse sentido o termo indica tanto um tipo de regime como o próprio grupo que exerce o poder.
  • Originalmente, a base social da oligarquia era a riqueza sob qualquer forma. Lembre-se que o termo é muito usado pela historiografia brasileira para caracterizar o grupo socioeconômico que dominou o cenário político durante a República Velha — mais precisamente, os cafeicultores.
  • Como forma de exercício do poder político, o professor poderá lembrar que havia uma série de instituições e dispositivos legais cujo objetivo básico era garantir e legitimar o monopólio do poder por um grupo. O impedimento do acesso a determinados cargos públicos, as exigências para adquirir a condição de eleitor, e os costumes/leis que promoviam casamentos endogâmicos são bons exemplos.
  • Mais modernamente, o termo oligarquia perdeu a sua associação original com a riqueza e passou a designar qualquer grupo que, através de expedientes legais e recursos simbólicos, consiga se manter no poder de uma organização. Para o estudo das oligarquias neste sentido mais amplo cabe lembrar a obra de Roberto Michels sobre as oligarquias partidárias.
  • Divisão social (patrícios, clientes, plebeus, escravos)
  • Organização política (monarquia, república, império)
  • Lutas sociais
  • Organização econômica (escravismo, comércio, artesanato)
  • Lazer (circo, teatro, gladiadores, termas)
  • Religião (do politeísmo ao cristianismo)
  • Direito
  • Artes

Aula expositiva:
1. Localizar, no mapa, a Península Itálica. Descrever seu quadro natural e seus habitantes (gauleses, etruscos, italiotas e gregos). Analisar as características da civilização etrusca, a fundação de Roma pelos latinos e a divisão de sua história em Monarquia, República e Império. Caracterizar a conquista de Roma pela Etrúria na fase final da Monarquia e o triunfo da Revolução de 509 a.C., que encerrou a dominação etrusca com a implantação da República.
2. Na fase inicial da República, analisar as classes sociais e as instituições políticas existentes em Roma, a luta entre patrícios e plebeus, as sim como as principais conquistas da plebe e, depois, descrever a conquista da Itália pelos romanos. Analisar, em seguida, a expansão externa e a conquista do Mediterrâneo, através da vitória de Roma sobre Cartago nas Guerras Púnicas e da subjugação das decadentes monarquias helenísticas.
3. Analisar as conseqüências sócio- econômicas da conquista do Mediterrâneo, bem como o papel que elas desempenharam na eclosão de novas lutas sociais e na crise da República Romana. Caracterizar as causas do fracasso da tentativa de reforma agrária dos irmãos Tibério e Caio Graco, as ditaduras de Mário e Sila, a crise final da República e o papel desempenhado pelos triunviratos na transição para o Império.
4. Localizar, no mapa, os domínios do Império Romano, enfatizando sua estruturação em torno do Mediterrâneo (o “Lago Romano”). Explicar as razões da divisão cronológica da história do império em Alto (apogeu) e Baixo Império (decadência). Analisar, no Alto Império, o principado de Otávio Augusto, a instauração da pax romana e a importância do “Século de Augusto”. Analisar, ainda, o processo de surgimento e expansão do Cristianismo no Alto Império, bem como seu triunfo e a organização da Igreja no Baixo Império.
5. Analisar, no Baixo Império, os fatores econômicos, sociais e políticos da crise do século III e as reformas promovidas pelos imperadores da Dinastia Ilíria. Quanto ao fim do império, explicar as causas das invasões germânicas do século V, a sobrevivência do Império do Oriente e sua transformação no Império Bizantino, assim como a destruição do Império do Ocidente e o surgimento dos Reinos Bárbaros, caracterizando, desse modo, o término da Antigüidade e o início da Idade Média. Destacar, na cultura romana, o processo de formação da cultura greco-latina e o tríplice legado de Roma para o Ocidente: o Direito Romano, a língua e a literatura latinas e a religião cristã.

Esquema de aulas expositivas:

Opção 1

I - Localização

II - Os povos da Itália

III - Origem de Roma
• Histórica (aproximadamente 1000 a.C.)
• Lendária (Rômulo e Remo em 753 aC.)

IV - Evolução política romana
• A Monarquia
- A política
- A sociedade
- A proclamação da República
• A República
- Estrutura político-administrativa: o Senado (plenos poderes): os cônsules; a ditadura (excepcional e eleita por 6 meses); Assembléia Centurial; Assembléia Curiata
- Os magistrados: pretor, censor, questor, edis, pontífice, tribunos da plebe
- As lutas de classe
• A retirada dos plebeus para o Monte Sagrado: Tribunos da Plebe (com direito a veto sobre o Senado)
• A Lei das Doze Tábuas
• A Lei Canuléia
• A continuidade das desigualdades
V - O expansionismo romano
• A conquista da Itália (séculos V aO. - I aO.)
• As Guerras Púnicas (Roma x Cartago)
• As conseqüências das conquistas

VI - A crise republicana
• Os irmãos Gracos
• As lutas civis (Mário x Sila)
• Os triunviratos
- O Primeiro Triunvirato
- A ditadura de César
- O Segundo Triunvirato
• A instalação do império

Opção 2

1. Geografia e população
a) Península Itálica.
b) Gauleses, etruscos, italiotas e gregos.
c) Fundação de Roma pelos latinos.

2. Monarquia
a) Os reis latinos e sabinos.
b) A dominação etrusca.
c) A Revolução de 509 a.C.

3. República
a) As classes e instituições políticas.
b) A luta entre patrícios e plebeus.
c) A conquista da Itália.
d) A conquista do Mediterrâneo.
e) As reformas dos irmãos Graco.
f) As ditaduras de Mário e Sua.
g) Os triunviratos e o fim da República.

4. Alto Império
a) O principado e a pax romana.
b) As dinastias do Alto Império.
c) Ascensão e triunfo do Cristianismo.
d) Organização da Igreja Cristã.

5. Baixo Império
a) A crise do século III.
b) As reformas da Dinastia Ilíria.
c) As invasões germânicas do século V.
d) I - Oriental: Império Bizantino.
    II - Ocidental: Remos Bárbaros.

6. Legado cultural
a) Direito Romano.
b) Língua e literatura latinas.
c) Religião cristã.

Sugestões de atividades e avaliações:
• O Brasil também é uma república e possui uma série de instituições políticas. Os alunos poderão fazer um levantamento das instituições republica nas brasileiras, descrevendo o seu funcionamento. Devem fazer também dois quadros esquemáticos, comparando o Estado brasileiro e a antiga Roma. Há pontos em comum? Quais?
• “A plebe briga por seus direitos.” Este pode ser o tema de uma encenação teatral organizada pelos grupos de estudo. O grupo deverá reconstituir a atmosfera política em Roma, entre os séculos V e III a.C. Os atores poderão representar os diferentes magistrados (senadores, membros da Assembléia, patrícios e plebeus) em defesa de seus respectivos interesses.
Observação: Essa atividade pressupõe algum conhecimento, por parte dos alunos (orientados pelo professor), da arte de representar.
• Em livros de arte, os alunos encontrarão fotos de objetos de arte feitos pelos romanos (pinturas, es culturas, baixos-relevos) e de edifícios públicos, templos, moradias, etc.
Peça que eles comparem esses objetos com as manifestações da arte grega e, se possível, também da arte etrusca.
Observação: Nessa atividade, o professor deve orientar o aluno a localizar livros de arte e de história da arte, indicar títulos de livros, enciclopédias, etc. Além disso, deverá falar sobre os critérios utilizados na análise e comparação de obras de arte.
• Sugira que os alunos observem atentamente várias reproduções de esculturas e pinturas romanas. Com base nas observações que fizerem, peça que eles criem uma história em quadrinhos, envolvendo os membros de uma família que viveu na Roma republicana. Essa família pode ser simples, do campo, ou uma importante família patrícia. Deverão estar representados o vestuário dos personagens, sua moradia e seus hábitos (alimentação, religião, festas cívicas, etc.).
• Peça aos alunos que leiam alguns exemplares da coleção de histórias em quadrinhos de Asterix, o Gaulês. Durante a leitura, eles devem observar atentamente as ilustrações e o personagem Asterix. Em seguida, proponha que redijam um texto sobre a organização do exército romano no século 1 a.C. e sobre a vida das populações subjugadas por Roma: gauleses, espanhóis, egípcios, entre outros.
• Nos quadrinhos Asterix, o Gaulês, os conquista dores romanos são tratados de forma irônica pelos autores. Às vezes, são até mesmo ridicularizados e apresentados como covardes, glutões, ambiciosos, corruptos, etc.
Peça aos alunos que recolham alguns exemplos, nas histórias lidas, que demonstrem a afirmação acima. Em seguida, devem responder às seguintes questões:
Por que os autores, que são franceses, quiseram nos transmitir essa imagem do povo romano? De acordo com as informações contidas neste capítulo, essa imagem dos romanos é historicamente verdadeira? Por quê?
• Peça aos alunos que façam uma pesquisa sobre os circos romanos e que redijam um texto com as informações obtidas. Se possível, devem ilustrá-lo com fotos recortadas de livros e revistas ou com desenhos.
• Júlio César pronunciou algumas frases que fica ram famosas na História: Alea jacta est! (A sorte está lançada»; Veni, vidi, vinci! Vim, vi e venci!); Tu quoque, Brutus! (Até tu, Bruto!). Peça aos alunos que localizem, em livros e enciclopédias, a situação em que cada uma dessas frases foi dita. Redigir a conclusão da pesquisa no caderno de História.
• Nas revistas em quadrinhos da série Asterix, o Gaulês os alunos encontrarão lances da vitória de César sobre os gauleses, destacando a figura de Vercingetórix. Peça que eles selecionem os lances principais e reproduzam em cartolina os quadrinhos escolhidos. Expor o trabalho para a classe.
• Fale com seus alunos sobre os poemas de Virgílio e Horácio ou os textos de Tito Lívio. Se possível, leia alguns poemas para a classe; comente o conteúdo, o estilo, a forma em que foram escritos e a intenção do autor ao escrevê-los. Peça uma pesquisa desses textos em bibliotecas. Os alunos poderão ler os poemas pesquisados e depois comentá-los.
• Incentive os alunos a lerem o Novo Testamento. É o livro que contém informações sobre as ações e as idéias de Jesus Cristo. Peça que selecionem e transcrevam os trechos em que ficam bem claros os motivos pelos quais Jesus despertou a ira dos líderes da comunidade judaica e das autoridades romanas na Palestina.
• Estabeleça um diálogo em classe a respeito das idéias pregadas por Jesus. Outra sugestão é montar, a partir das discussões, uma pequena peça de teatro. A peça deverá expressar as diferentes opiniões do grupo a respeito de Cristo.
• Peça aos alunos que consultem um Atlas histórico. Em seguida, peça que desenhem, sobre papel de seda ou vegetal, o mapa da ocupação dos povos bárbaros na Europa ocidental, no século V. O mapa deverá ter uma legenda relacionando as línguas que se formaram em cada reino (português, espanhol, francês, italiano, inglês e alemão).

Material de apoio:
  • Vídeos:
    1. Geral – Antiguidade – Roma - A tradição ocidental - A ascensão de Roma - 26’52” – vídeo 09
  • Textos:
    1. Roma – História e cotidiano – 9 blocos com 13 páginas cada  - arquivo caixa 001
    2. Roma – Pranchas – 25 – arquivo caixa 001

17 – A Antiguidade Clássica: O Império Romano

Objetivos específicos:
- conceituais:
  • Descrever a crescente militarização da sociedade romana, relacionando-a com a expansão e a crise do Império. A grande preocupação deste capítulo é levar os alunos a perceberem as contradições geradas pelas conquistas militares romanas. Gomo o próprio título já diz, pretendemos mostrar que alguns dos fatores que promovem a decadência já estão contidos e são decorrentes da ascensão. Evidentemente, a história romana nos séculos focalizados é mais rica do que a retratada no capítulo. Também não há dúvidas de que deixamos de citar muitas características da civilização romana que ajudariam os alunos a compreender a origem de várias instituições da nossa sociedade atual (o direito, a divisão do país em municípios, a origem latina do nosso idioma etc.). Essas lacunas se explicam pela opção narrativa que fizemos: no caso deste tema, o mais interessante, para alunos de 5 série, consistiria em reforçar o entendimento do processo (ascensão e queda). Concentramos todos os esforços nesse objetivo.
  • Também ficará claro, pela leitura do capítulo, que adotamos uma explicação internalista para as causas da queda do Império Romano. Reiteramos que esta ainda é uma questão tormentosa para a historiografia.

Problematização:
  • O professor poderá lembrar que países como a Suécia, Alemanha, Dinamarca ou Holanda, classificados entre os mais desenvolvidos e a do mundo, foram berço de povos considerados bárbaros pelos romanos. Seria interessante discutir essa classificação, lembrando que o grau de desenvolvimento não está ligado à etnia, mas a circunstâncias históricas. Tanto que "ex-bárbaros", hoje, são exemplos de civilização.

Conceitos chaves:
  • O capitulo permite ao aluno compreender a formação do conceito de império. Originalmente, devemos aos romanos a primeira utilização do termo no seu sentido político preciso. Para os romanos, imperador era um titulo honorífico dado a um cônsul que se destacava em conquistas militares, O nome império nasce, assim, no discurso político romano, diretamente ligado à conquista. O império é um Estado que não se confunde com uma nação, ele nasce da conquista.
  • Assim, o uso do conceito de império para povos da Antiguidade, como caldeus, egípcios, persas e outros, nada mais é do que uma rotulação a posteriori promovida por historiadores. Ou seja, utiliza-se um termo do vocabulário político romano para caracterizar realidades políticas que só têm em comum o fato de terem nascido de conquistas.
  • O termo do vocabulário romano passou a ter uso generalizado, sendo aplicado a todos os períodos da história — fala-se de um império espanhol na Idade Moderna, da mesma forma que se chegou a falar de um império soviético

Esquema de aulas expositivas:
I - O governo de Otávio Augustus/Princeps/Imperator:
• a política do ‘pão e circo’ e o apogeu romano

II - O Alto Império
• 0 século de ouro
• A dinastia júlio-claudiana (Tibério, Calígula, Nero)
• A dinastia dos Flávios
• A dinastia dos Antoninos
• A dinastia dos Severos

III - O Baixo Império (séculos III - V)
• A anarquia militar
• A crise escravista
• Os bárbaros
• Destaques imperiais: Diocleciano (Edito Máximo e tetrarquia). Constantino (Edito de Milão e a Lei do Colonato): Teodósio (divisão de Roma e Edito de Tessalônica)
• A invasão dos hérulos e a queda de Roma

IV - Aspectos culturais da Roma Antiga
• O Direito romano
- O Jus Civile
- O Jus Gentium
- O Jus Naturale
• A literatura e a arquitetura
• A religião romana e suas divindades
• O cristianismo e a decadência romana
• A estruturação da Igreja cristã

Material de apoio:
  • Filmes:
    1. Roma - O Gladiador - Em cartaz em diversos cinemas do país, o filme é uma ficção, porém retrata aspectos importantes da vida cotidiana do Império Romano.
  • Vídeos:
    1. Geral – Antiguidade – Roma - A tradição ocidental - Os primórdios do Cristianismo - 26’55” – vídeo 09
    2. Geral – Antiguidade – Roma - Jesus - 13’56” – vídeo 12
    3. Geral - Antiguidade - Roma -  O declínio de Roma - 26'58" - vídeo 01
    4. Geral - Antiguidade - Roma - A queda de Roma - 26'58" - vídeo 01
    5. Geral – Antiguidade – Roma - A tradição ocidental - A ascensão da Igreja - 26’47” – vídeo 09

18 – A Idade Média: O Império Bizantino

Objetivos específicos:
- conceituais:
  • conhecer e compreender da civilização bizantina e  sua influência no mundo atual;
  • conhecer as características da civilização bizantina.



Aula expositiva:
1 Descrever as origens do Império Bizantino: crise do Império Romano do Ocidente, transferência da capital para o Oriente.
2. Descrever o período de apogeu do império, sob a tutela de Justiniano:
localizar, no mapa, a reconquista do Ocidente, explicar o Corpus Juris Civilis.
3. Analisar as características do Império Bizantino: política despótica e teocrática, economia sob controle estatal, sociedade urbana e estratificada.
4. Analisar o papel das divergências religiosas: o movimento monofisita e o nacionalismo, os iconoclastas, o Cisma do Oriente.
5. Descrever a contribuição bizantina à civilização: manutenção do comércio, a arte, a transmissão das obras da Antigüidade Clássica.
6. Descrever o fim do império: os ataques dos turcos otomanos, a má administração, a ausência de exército regular, os golpes palacianos e as divergências religiosas.

Esquema de aulas expositivas:

Opção 1

• Localização e origem
• 0 reinado de Justiniano
- O Corpos Juris Civilis
- A Igreja de Santa Sofia
• A religião em Bizâncio
- Cristianismo + crenças orientais
- As heresias
- O Cisma do Oriente
• Decadência e queda de Bizâncio

Opção 2

1. Origens do império
a) Constantino: transferência.
b) Teodósio: divisão.

2. Justiniano: apogeu
a) Reconquista do Ocidente.
b) Corpus Juris Civilis.

3. Características
a) Despotismo e teocracia.
b) Controle estatal da economia.
c) Sociedade urbana.

4. Controvérsias religiosas
a) Monofisitas: nacionalismo.
b) Iconoclastas.
c) Cisma do Oriente (1054).

5. Contribuição bizantina
a) Comércio.
b) Arte.
c) Cultura clássica.

6. Fim do império
a) o cerco otomano.
b) A queda de Constantinopla (1453).

Sugestões de atividades e avaliações:
• Quem foi Justiniano? Como esse filho de camponeses ascendeu ao trono do Império Bizantino para exercer o mandato mais glorioso da sua história?
Peça à classe uma pesquisa sobre esse assunto em enciclopédias e livros de história, seguida de um resumo escrito no caderno.
• Os alunos poderão reunir-se em grupos para consultar bons livros de arte em busca de ilustrações de igrejas e outras manifestações da arte bizantina.
Nessa pesquisa, deverão comparar as construções bizantinas com os edifícios da antiga Roma e com as mesquitas (templos árabes construídos a partir do século VIU; localizar elementos da cultura romana na arte bizantina e elementos da arte bizantina nos templos árabes. Para realizar a análise, os alunos podem escolher uma obra específica da arte bizantina, como a igreja de Santa Sofia ou um dos templos de Ravena, por exemplo. Peça que eles redijam as conclusões numa folha à parte e apresentem o trabalho para a classe. Devem juntar ao texto as ilustrações ou as cópias em xérox que lhes serviram de base para as observações.

Material de apoio:
  • Vídeos:
    1. Geral - Idade Média - Bizâncio - O Império Bizantino - 26'52" - vídeo 01
    2. Geral - Idade Média - A queda de Bizâncio - 26'58" - vídeo 01

19 – A Idade Média: Os árabes

Objetivos específicos:
- conceituais:
·        conhecer e compreender a estrutura da civilização árabe e suas influências no mundo atual;
  • conhecer as características da cultura árabe.

Aula Expositiva:

1. Caracterizar a Arábia Pré-Islâmica: localizar no mapa, descrever o modo de vida na “Arábia Feliz” e na “Arábia Desértica”, a organização clânica e tribal, o particularismo político e o politeísmo.
2. Descrever a unificação político-religiosa da Arábia: Maomé e sua pregação religiosa, a Hégira, a conquista de Meca.
3. Analisar o papel político desempenhado pela religião islâmica: o Corão, o monoteísmo, a Guerra Santa, a necessidade de expansão árabe.
4. Localizar, no mapa, a expansão dos árabes, a criação do Império Islâmico e o apogeu de suas fronteiras.
5. Descrever a cultura islâmica e sua importância para o Ocidente: a ciência, a medicina, a literatura, a arte.

Esquema de aulas expositivas:

Opção 1

• Localização e condições sócio-religiosas
• Meca e os coraixitas
• Maomé e a unificação
- A Hégira
• O islamismo e sua difusão
- O Corão
- As seitas
- Os califas e a ‘guerra santa’ (djihad)
- As conquistas no Oriente e no Ocidente
- A batalha de Poitiers
- A dinastia omíada
- A dinastia abássida
• A cultura árabe
- A arquitetura
- A literatura
- A matemática
- A medicina
- As invenções orientais

Opção 2

1. Arábia Pré-Islâmica
a) "Desértica": nômades.
b) “Arábia Feliz”: sedentários.
c) Organização: clãs e tribos.
d) Particularismo político.
e) Politeísmo idólatra.

2. Unificação
a) Maomé.
b) Hégira (622).
c) Conquista de Meca (630).

3. A religião islâmica
a) Corão: monoteísmo e Guerra Santa.
b) Significado político: unificação.
c) Expansão.
d) Batalha de Poitiers (732).

4. A civilização islâmica
a) Ciência.
b) Medicina.
c) Literatura.
d) Arte.
e) Outras contribuições.

Sugestões de atividades e avaliações:
• Quem foi Maomé? Os alunos poderão procurar em enciclopédias e outros livros de história informações adicionais sobre o profeta, sua vida, sua obra e a repercussão de seus ensinamentos até os dias atuais. Em seguida, devem escrever um texto no caderno de história.
• Consultar um Atlas histórico e fazer o mapa do Império Muçulmano em seu apogeu (Dinastia Abássida).
• Aladim e a lâmpada maravilhosa, Ali-Babá e os 40 ladrões e Simbad, o Marujo são alguns dos velhos contos para crianças inspirados na cultura árabe. Sugira aos alunos que leiam uma dessas histórias. Depois, reunidos em grupos, eles realizarão o seguinte trabalho:
a) Resumir o conto e apresentá-lo à classe. A apresentação pode ser oral ou por meio de uma representação teatral.
b) Caracterizar a sociedade árabe na época em que ocorrem os acontecimentos narrados no conto Para isso, o aluno terá que observar os personagens da história, seus costumes (vestuário, alimentação, moradia, atividades profissionais, de acordo com a condição social de cada um) e os valores em que acreditam (relacionamento humano, relação dos personagens com a religião, com a moral, com os bens materiais).
c) Redigir o trabalho no caderno de história e apresentá-lo para a classe.

Material de apoio:
  • Vídeos:
    1. Geral - Antiguidade - Oriente Médio - África: O grande deserto do Saara - 15'00" - vídeo 03
    2. Geral - Antiguidade - Oriente Médio - O deserto: berço do Judaísmo, Cristianismo e Islamismo - 25'30" - vídeo 03
    3. Geral - Idade Média - O Império Árabe - Islã, sacrifício para Alá - 15'00" - vídeo 04
    4. Geral – Idade Média – Os Árabes - Maomé - 14’30” – vídeo 12

20 – A Idade Média: As invasões bárbaras e o Reino Franco

Objetivos específicos:
- conceituais:
  • conhecer a organização dos reinos bárbaros,
  • conhecer o reino dos francos e compreender as características políticas do governo merovíngio e carolíngio,
  • conhecer o apogeu do reinado de Carlos Magno, suas realizações e compreender a decadência de seu império em sintonia com o caráter politico do feudalismo

Aula expositiva:
Os reinos bárbaros
1. Localizar, no mapa, a Germânia, região onde se concentravam os bárbaros germânicos e identificar as denominações de suas várias tribos.
2. Explicar a organização tribal: a aldeia, a centena, o condado, a tribo e a assembléia tribal.
3. Analisar a estrutura social e a estrutura hierárquica, realçando as respectivas funções: o chefe, o general, os nobres, os homens livres, os antigos escravos, os novos escravos.
4. Descrever o cotidiano das tribos germânicas: o direito consuetudinário, o papel dos sacerdotes, a forma de organização da produção fundamentada na troca, as relações de fidelidade denominada comitatus.
5. Explicar as causas das invasões dos séculos IV, V e VI: a primitiva agricultura, as lutas entre tribos e a pressão dos hunos.
6. Localizar, no mapa, as conseqüências das invasões: o fim do Império Romano do Ocidente, a formação dos remos germânicos na Europa e a criação do Império Romano do Oriente (Império Bizantino).

O reino franco
1. Descrever a formação do Reino Franco: a conversão de Clóvis ao Cristianismo, a Dinastia Merovíngia e os reis indolentes, o fortalecimento dos "major domas".
2. Descrever a formação do Império Carolíngio: a formação dos Estados Pontifícios, a expansão do Reino Franco sob o comando de Carlos Magno conquistando a Germânia e
a Itália.
3. Explicar a organização do império: os condados e marcas, o papel dos Missi Dominici, a importância das Capitulares.
4. Analisar o papel do império na estruturação do sistema feudal: o fortalecimento da aristocracia, a descentralização, as grandes propriedades rurais.
5. Descrever a divisão do império entre os netos de Carlos Magno: o Tratado de Verdun, as origens da França e Alemanha.
6. Analisar o papel das invasões do século IX (normandos e magiares), consolidando o isolamento da Europa Centro-Ocidental: a consolidação dos poderes locais.
7. Explicar as diferentes evoluções das regiões resultantes da divisão do Império Carolíngio: a formação do Sacro Império Romano Germânico, a supremacia do poder espiritual sobre o poder temporal.

Esquema de aulas expositivas:

Opção 1

I- As invasões bárbaras
• Povos bárbaros
- Germanos: francos. visigodos, etc.
- Eslavos: russos, polacos, etc.
- Tártaro-mongóis: hunos, turcos, etc.
• Características socioculturais
- A religião
A organização tribal
• As causas das invasões
- Seca na Ásia
• O avanço dos hunos
- A crise romana
• Os resultados das invasões
- A ruralização européia
- A fragmentação do Império Romano do Ocidente
- O surgimento de vários reinos cristãos
- O abandono do latim

II -O reino dos francos
• A dinastia merovíngia
- Clóvis, o primeiro rei franco
- A fraqueza real e os “prefeitos do palácio”
- Carlos Martel e Poitiers (732)
• A dinastia carolíngia
- Pepino, o Breve
- Carlos Magno e o império: as conquistas: impera dor do Ocidente europeu (800): a administração: o Renascimento Carolíngio
- A decadência do império: o enfraquecimento real; o Tratado de Verdun e a fragmentação do poder central

Opção 2

Os reinos bárbaros
1. Tribos germânicas
a) Organização.
b) Estrutura social.
c) Hierarquia.

2. Cotidiano
a) Direito consuetudinário.
b) Papel dos sacerdotes.
c) Produção para troca.
d) Comitatus.

3. Invasões (séculos IV, V e VI)
a) Causas.
b) Formação dos reinos germânicos.
c) Império do Oriente.

O reino franco
1. Formação do Reino Franco
a) Clóvis: conversão.
b) Dinastia Merovíngia.
c) Reis indolentes.
d) Os "major domas".

2 . Formação do império
a) Pepino, o Breve.
b) Os Estados Pontifícios.
c) Carlos Magno.
d) Conquista: Germânia e Itália.

3. Organização do império
a) Condados e marcas.
b) Missi Dominici.
c) As Capitulares..
d) Sistema de recomendação.

4 . Divisão do império
a) Tratado de Verdun (343).
b) Ultimas invasões (século IX).

5. O Sacro Império
a) Simonia.
b) Cesaropapismo.

Sugestões de atividades e avaliações:
  • Incentive seus alunos a fazer uma história em quadrinhos ambientada em um dos reinos bárbaros de sua escolha. Eles poderão se inspirar nas histórias da coleção Asterix, o Gaulês, e em outros livros ilustrados que mostrem os usos e costumes dos antigos romanos.
  • Pedir aos alunos que façam o mapa do Império Carolíngio (800-843), com base em um Atlas histórico. Oriente os alunos a considerarem os seguintes elementos:
. Personagens: conde, bispo, papa Leão III, imperador Carlos Magno e camponês.
            . Época: século IX.
            . Local: Império Carolíngio.
            . Intriga: alianças e conflitos políticos entre a nobreza, a Igreja e o imperador e sua
            relação com o povo humilde.      
            . Com esses elementos, proponha a criação, em grupos de trabalho, de uma história   
              em quadrinhos. A história será transformada em uma peça de teatro a ser           
              encenada para a classe.
              Esse trabalho exigirá uma pesquisa de cenários e figurinos em livros de arte que
              retratam o período.                    
              Na Idade Média, os nobres eram, em sua maior parte, analfabetos. Mas havia
              exceções, principal mente entre os membros da Igreja. Eles estudavam a cultura
              clássica e criavam suas próprias idéias, a maior parte delas relacionadas com                           
              questões religiosas. Os mosteiros eram o centro dessa atividade cultural.
              Proponha que os alunos formem grupos e pesquisem mais informações e               
              ilustrações sobre as atividades desenvolvidas nos mosteiros. No final da pesquisa,      
              cada grupo deverá apresentar uma redação sobre a cultura medieval junto com           
              ilustrações.                 

Material de apoio:
  • Vídeos:   
    1. Geral - Idade Média - A era de Carlos Magno - 26'44" - vídeo 01

21 – A Idade Média: O Feudalismo

Objetivos específicos:
- conceituais:
  • Apresentar as características gerais de uma sociedade e sua gênese histórica. Mostrar como a decadência de uma formação social engendra, pelas suas contradições, uma nova formação social
  • É importante lembrar que as sociedades se transformam ao longo do tempo e que isto é conseqüência das ações conscientes e inconscientes dos homens. Essas transformações acabam por gerar uma sociedade nova.
  • No caso específico, tratou-se da passagem do modo de produção escravista, vigente no Império Romano, para o modo de produção feudal, próprio da Europa medieval.
  • A decadência da sociedade romana, vale dizer, do modo de produção escravista, aparece ligada ao contato, pacífico e conflituoso, com os bárbaros. Dessa forma, o novo modo de produção que se engendrou, o feudal, combina elementos herdados do mundo romano em decadência e dos bárbaros invasores.
  • O aluno deverá perceber que a pouca importância do comércio na economia feudal revela diferenças profundas com a nossa sociedade. O próprio processo produtivo capitalista começa com uma relação de compra e venda: o assalariamento. Essa relação torna possível não só a produção, como também a distribuição: os rendimentos monetários distribuídos na fase de produção permitem obter os produtos no mercado para consumo. Compra e venda está, portanto, nas duas pontas do processo produtivo capitalista.
  • Na economia feudal isso não ocorre. A produção não se vincula a um mercado em nenhuma das suas fases. A economia capitalista apresenta três esferas que se interpenetram: a da produção, a da circulação e a do consumo: fábricas produzindo, lojas estocando e colocando os produtos à venda, pessoas consumindo. A economia feudal apresenta apenas duas: produção e consumo.
  • Apresentar os aspectos fundamentais da relação entre servos e senhores na sociedade feudal com ênfase nas condições de vida e trabalho dos primeiros.
  • Explicar as relações servis de produção não é uma tarefa fácil. Entender uma sociedade na qual as pessoas se relacionam de maneira completamente diferente requer um esforço de imaginação muito grande. Como entender que os servos não eram escravos, mas também não eram livres? Como entender que os senhores tinham um poder tão grande sobre os servos, mas, ao mesmo tempo, deviam protegê-los? Como mostrar que era normal o servo trabalhar gratuitamente para o senhor?
  • Hoje vivemos sob a égide do princípio da igualdade. Todos os cidadãos são iguais em direitos e deveres, pelo menos legalmente. A sociedade feudal erigia-se sobre um princípio oposto: as pessoas não são essencialmente iguais. Diferenciam-se pelo papel que têm na sociedade. Os privilégios de nascimento são perfeitamente compatíveis com a mentalidade medieval.
  • Procurou-se, neste capítulo, não reduzir as relações feudais entre senhores e servos ao esquema simplista, dominadores-dominados ou exploradores-explorados. Essa simplificação induz o aluno não perceber as diferenças essenciais entre a nossa sociedade e a feudal, mas a vê-las como, no fundo, a mesma coisa. Senhores e servos seriam cambiáveis por burgueses e operários. Para evitar isso, optou-se por uma descrição da vida do servo que recuperasse a especificidade histórica das relações servis de produção.
  • De particular importância para marcar a diferença com a sociedade atual é a falta de mobilidade social, o caráter estamental da sociedade feudal. O servo não tinha a perspectiva de se tornar senhor. Na sociedade atual, um dos elementos fundamentais, inclusive no aspecto da legitimação ideológica, é justamente a perspectiva da mudança de classe, da ascensão social. A garantia jurídica da igualdade entre os cidadãos abre para o individuo, nem que seja no campo da mera possibilidade, a perspectiva de vir a ocupar as posições de riqueza, prestigio e poder.
  • Dessa forma, optamos por enfatizar as diferenças, em relação à nossa sociedade, do mundo feudal.
  • Apresentar as relações feudais, destacando os aspectos ligados à vida da nobreza na Idade Média. Tentou-se mostrar que os vínculos sociais não se esgotam nas relações entre dominantes e dominados, Entre os nobres, existia uma hierarquia de poder e prestígio, não isenta de conflitos. Assim como hoje, os grupos dominantes, no caso os nobres feudais, estavam envolvidos em disputas por títulos, terras, heranças e poder. É importante ressaltar uma diferença entre a nossa sociedade e a medieval. Naquela, os papéis e as posições sociais estavam claramente definidos. Por essa razão, existiam símbolos exclusivos de uma classe: a espada era um deles. Hoje, existem sinais de riqueza ou de pobreza, mas não símbolos exclusivos de classe. Em tese, tudo está aberto para todos.
  • O capítulo procurou também oferecer subsídios para se entender o fenômeno da descentralização política, característica marcante do sistema feudal: poder militar, moeda e justiça nas mãos dos senhores locais.
  • Para concretizar um pouco uma sociedade tão distante da nossa, procurou-se, ao final do capítulo, mostrar como era a vida cotidiana dos nobres medievais.

Problematização:
  • Perguntar aos alunos:
     — O que vocês sabem sobre a Idade Média?
           — Conhecem a lenda do rei Artur? Onde se passa, quais os personagens e as                                           
            principais ações?
             — Historicamente falando, o que há de verdadeiro sobre a história de Robin  
            Hood? Assistir com a classe a algum filme que se passa na época medieval: Robin               
            Hood, Coração valente, Excalibur, Lancelot, O nome da rosa, por exemplo.
  • Cerca de 80% da população brasileira vive em cidades. Nos países desenvolvidos, esse percentual é ainda maior. Principalmente depois da Revolução Industrial, a partir do século XVIII, a população se desloca do campo para as cidades. No final da Antiguidade ocorreu um fenômeno inverso: os habitantes do Império Romano, como vimos, abandonavam as cidades em direção ao campo. Atualmente, o que poderia provocar um fenômeno parecido?
  • Os servos, como vimos, estavam sujeitos a uma série de obrigações para com o senhor. Hoje nós temos também muitas obrigações em relação ao Estado: impostos, taxas, serviço militar, informações, etc. O Estado seria o senhor feudal da atualidade?
  • A questão é importante para o aluno perceber que na sociedade feudal o poder era pessoal. As relações de poder se faziam de pessoa para pessoa. O poder do Estado, ao contrário, é impessoal, abstrato. O Estado representa a sociedade, o “interesse geral” e, teoricamente, está acima de todos os cidadãos: todos estão submetidos ao Estado e ninguém submete o Estado. É o “império da lei”.
  • A questão permite discutir as diferenças e semelhanças referidas acima. No texto do capítulo temos informações que conduzem o leitor a prestar atenção nas diferenças. Agora sugere-se despertar a atenção para as semelhanças. Isto pode estimular reflexões interessantes
  • A coragem, o espírito militar, a habilidade no manejo da espada e outras armas da época eram símbolos e qualidades que distinguiam os nobres. Quais seriam, hoje, os símbolos que caracterizam os grupos dominantes?

Conceitos chaves:
  • Esta unidade ajuda a desenvolver o conceito de transformação social (exemplificado no nascimento do mundo feudal) e de feudalismo. O conceito de modo de produção foi trabalhado ao longo do livro e será reforçado nas séries seguintes. Nos objetivos deste capítulo, colocados abaixo do título no livro e neste Manual, usamos o conceito de formação social. Ele não é equivalente ao de modo de produção. Coloca-se, hierarquicamente, com um patamar menos abstrato para dar conta de sociedades historicamente concretas. Já um modo de produção, descrito em termos abstratos, não corresponde a nenhuma sociedade historicamente real, assim como a água composta apenas por H não é encontrada nos mares, rios e lagos, onde aparece combinada com vários ele mentos. Todavia, é essa composição básica e essencial da água que permite entender as variadas combinações desse elemento da natureza com outros. Apesar de tudo, as águas do rio Tietê, no centro da cidade de São Paulo, continuam sendo, essencialmente, água.
  • Segundo um teórico do pensamento marxista, Althusser, formação social é a combinação de modos de produção diferentes com o predomínio de um, o qual subordinaria os demais à sua lógica de funcionamento. Dessa forma, o comércio, o trabalho assalariado, o objetivo do lucro, o comerciante não estão ausentes das formações sociais medievais da Europa, mas não cabem na formulação teórica abstrata de modo de produção feudal.
  • Qual desses conceitos o aluno deve absorver primeiro, o mais abstrato ou o mais concreto?
  • Vigotsky mostrou que os jovens conseguem absorver princípios abstratos, de rigorosa lógica interna, com mais facilidade do que deduzi-los a partir de informações variadas e díspares, mesmo quando se trata de experiências vivenciadas. É claro que as informações e as experiências posteriores vão permitir o aprofundamento do conceito, mas é exatamente o domínio desse conceito, mesmo de forma esquemática, que permitirá absorver essas novas informações e experiências. Ao fim e ao cabo, queremos dizer que é importante o aluno, nessa fase da aprendizagem, absorver conceitos científicos, mesmo que muito formal e esquematicamente. Saber definir servo, senhor feudal, feudo, vassalagem, suserania, obrigações servis etc., vão instrumentalizar o aluno para as suas leituras e reflexões sobre a sociedade medieval.
  • Na verdade, a tarefa educacional se defronta com dois perigos opostos: a excessiva formalização, afastando as aulas da experiência e da vida do educando, e a dispersão de significados e informações, impedindo que ele adquira a habilidade intelectual, própria do pensamento conceitual, e a interiorização dos conceitos pertinentes a cada ciência, no caso a História.
  • O texto é rico em elementos para se desenvolver o conceito de relações sociais, principalmente as que envolvem a submissão e a exploração. Estas não são da essência das sociedades. É mais fácil argumentar que o fundamental nas sociedades é a cooperação e a dependência entre os seus membros. Apesar disso, os exemplos históricos de submissão e exploração são abundantes, quase uma regra.
  • Porém, paradoxalmente, isso permite uma conclusão otimista em relação ao futuro das sociedades humanas. Se o conflito, a submissão e a exploração são históricos, no sentido de circunstanciais, eles podem ser superados. Se a cooperação é da essência das sociedades, então não é utópico que ela prevaleça nas organizações sociais do futuro.
  • O capítulo permite desenvolver o conceito de elite social. As características de uma elite são específicas em cada sociedade. É claro que riqueza, prestígio e poder sempre andam juntos, mas a primazia de cada um deles em relação aos outros pode ser muito variável. Um judeu rico na sociedade medieval teria pouco prestígio e poder, e a sua própria riqueza seria instável. Na nossa sociedade, a riqueza é a própria base do poder e do prestígio.
  • Em uma sociedade estamental como a medieval, as posições sociais estão determinadas pelo nascimento. Dessa forma, não há mobilidade social.



Aula Expositiva:
1. Caracterizar o feudalismo como um sistema econômico, político e social que foi estabelecido na Europa durante a Idade Média.
2. Explicar as origens do sistema feudal: contribuição romana (vilas romanas, colonato, Cristianismo) e contribuição germânica (sociedade agropastoril, descentralização do poder, comitatus, direito consuetudinário).
3. Analisar as condições em que o feudalismo se estabeleceu no continente europeu: isolamento do continente, invasões dos séculos VIII e IX.
4. Analisar as características do sistema feudal: o feudo como unidade de produção, a sociedade estamental, as relações servis de produção, a economia de subsistência, a política descentralizada, os laços de suserania e vassalagem, a cultura teocêntrica.
5. Descrever o cotidiano da sociedade feudal: a vida dos nobres, a vida dos servos, as características diversas do feudalismo nas várias regiões européias.

Esquema de aulas expositivas:

Opção 1

I - A formação do feudalismo
• A decadência romana
• As invasões bárbaras
• As instituições romano-germânicas
- Clientela      
- Colonato      
- Comitatus

II - A sociedade feudal
• Os senhores (clero e nobreza)
• Os servos
• O caráter estamental
• Suserania e vassalagem entre senhores
• As obrigações servis
- Talha
- Corvéia
- Banalidades

III - A organização dos feudos
• O manso senhorial
• O manso servil
• As terras comunais

IV - O predomínio do poder local
• Reis fracos
• Poderes locais dos nobres
• Poder universal da Igreja
• Os senhores e o monopólio da força

Opção 2

1 . Origens do feudalismo
a) Romana.
b) Germânica.

2 . Características
a) Unidade de produção: feudo.
b) Sociedade: estamental
c) Relações servis de produção.
d) Economia: auto-suficiente.
e) Política: descentralizada.
f) Suserania e vassalagem.
g) Cultura: teocêntrica.

3. 0 cotidiano
a) Vida dos nobres.
b) Vida dos servos.

Sugestões de atividades e avaliações:
  • Sugerir aos alunos que procurem mais informações sobre o cotidiano das populações européias na Alta Idade Média, consultando enciclopédias, outros livros de história e livros de arte. A pesquisa deverá focalizar os seguintes itens: moradia (arquitetura e decoração), alimentação, vestuário, trabalho, lazer, etc.

  • Nove Dias na Idade Média
1 - Vamos continuar a nossa viagem pelo tempo, mas agora vamos para a Idade Média. Após a leitura da ficha, vocês vão escrever um texto que deverá ter 7 parágrafos, o primeiro introduzindo o assunto, o sétimo concluindo, e nos cinco intermediários deverão escrever em cada um sobre um assunto diferente, como se fosse uma atividade ou ação do seu dia; e em cada um deles comparar o que vocês fazem na Idade Média com o que faria no seu dia-a-dia.

2 – Vamos agora produzir postais para comunicarmos nossa viagem para quem ficou no futuro. Cortar folhas de sulfite em 4 partes e produzir postais com ilustrações originais, coloridas  sobre a Idade Média, de um lado; e do outro explicá-las e endereçá-las a um destinatário no futuro.

3 – Produzir uma carta, onde o destinatário de seus postais, escreva o que ele aprendeu sobre a Idade Média, graças a você. Mínimo de 25 linhas.

4 – Produzir um texto, respondendo sobre a Idade Média, às questões: o que?, onde? quando?, quem? por que? como? conseqüências?. O texto deverá ser na forma de um diário onde você relata o fim de uma viagem. Para responder o “como?” consulte o esquema abaixo. Mínimo de 30 linhas.

Características da Idade Média      
- Política: descentralizada, pois o poder estava nas mãos dos senhores feudais (nobreza), donos dos feudos, isto é, mandava quem possuía terras.
- Economia: é baseada na agricultura, praticada nos feudos (fazendas).
- Sociedade: é dividida em três classes: os que lutam (nobreza, com o rei acima de todos), os que rezam (clero = igreja), ambas com muitos privilégios; e os que trabalham (os servos), maioria da população européia da época.
- Religião: só existe a Igreja Católica, que controla toda a vida espiritual.
- Cultura: também é dominada pela Igreja Católica, as artes são praticadas principalmente nos mosteiros sobre temas religiosos.

5 – Produzir para o seu trabalho:
- uma capa contendo somente um desenho original e colorido, um título criativo, seu nome, nº e série,
- uma introdução, apresentando seu trabalho para o leitor, com um mínimo de 15 linhas,
- os postais colados em folhas de sulfite recortadas,
- a carta,
- o texto final.

  • Produção de um diorama sobre a Idade Média
- Produzir um projeto detalhado do diorama, especificando como devem ser as 9 cenas que serão representadas (as nove fichas sobre a Idade Média),
- Material: 1 caixa de papelão, cartolina, embalagens descartáveis de remédio, fósforo, palitos diversos, cola, régua, tesoura, lápis de cor, etc.
- Cortar a caixa de papelão mantendo um fundo e três lados, os lados deverão compor um cenário típico da Idade Média, e no fundo as 9 cenas representadas de maneira tridimensional, proporcional e explicada.
- Escreva do lado de fora um título, explicação sobre o seu diorama, seu nome, nº e série.

  • Produzindo uma maquete de um feudo
A propriedade feudal foi a marca registrada da atividade econômica do período medieval. As relações sociais e políticas que se estabeleceram a partir dessa condição caracterizaram todo o período, em várias regiões da Europa ocidental.
Observando as imagens deste capítulo e retomando os textos e os resultados de sua pesquisa, vamos criar a maquete de um feudo.
Sob a orientação do professor, a classe será dividida em equipes que produzirão maquetes com os principais componentes de um feudo:
• o castelo do senhor feudal;
• os equipamentos comuns (forno, forja, moinho, prensa, etc.);
• as terras do manso senhorial e do manso servil;
• as florestas e as matas.


Material de apoio:
  • Filmes:
    1. Idade Média - O incrível exército de Brancaleone - O filme é uma das mais clássicas comédias de época do cinema italiano, retratando a Baixa Idade Média, através do cavaleiro Brancaleone, que lidera um pequeno e esfarrapado exército.
  • Vídeos:
    1. Geral - Idade Média - A Idade das Trevas - 26'49" - vídeo 01
    2. Geral - Idade Média - A Idade Média - 26'59" - vídeo 01
    3. Geral – Idade Média - Idade Média 1 - 15’00” - vídeo 14
    4. Geral – Idade Média - Idade Média 2 - 15’00” - vídeo 14
    5. Geral – Idade Média - Tempos Medievais 1 - 15’00” - vídeo 14
    6. Geral – Idade Média - Tempos Medievais 2 - 15’00” - vídeo 14
  • Textos:
    1. Idade Média – História e cotidiano – 9 blocos  - arquivo caixa 002
    2. Idade Média – Os cavaleiros e seus feudos – 18 cópias – arquivo caixa 002
    3. Idade Média - Pranchas sobre a Idade Média – 12 pranchas – arquivo caixa 002
    4. Idade Média - Mural: O fim da Idade Média – arquivo caixa 002
    5. Idade Média – Textos mimeografados – arquivo caixa 002
    6. Idade Média - Mural: Movimentos que alteraram a Idade Média – Passagem para a Id. Moderna – arquivo caixa 002

22 – A Idade Média: A Igreja e a Cultura medieval

Objetivos específicos:
- conceituais:
  • Mostrar a influência da Igreja na sociedade medieval destacando a sua ação decisiva nas esferas política, econômica, social e ideológica.
  • Esta unidade completa o quadro geral do feudalismo. Em termos bem genéricos, procuramos, nele, dar conta da superestrutura da sociedade feudal. É importante ressaltar para o aluno que as relações sociais, políticas e econômicas guardam uma relação com o mundo das idéias. Não uma relação mecânica, de simples reflexo. Queremos dizer, com isso, que o predomínio da religião católica na Idade Média só pode ser explicado em sua relação com os outros níveis da vida social.
  • A unidade procura recuperar o caminho percorrido pela Igreja Católica na sua ascensão organizacional e ideológica. No fundo, tenta-se traçar o caminho historicamente percorrido por um corpo de crenças, ligado aos setores oprimidos da sociedade romana, até a sua constituição como uma poderosa instituição ligada ao Estado romano. O formidável do processo é o fato de a Igreja ter sobrevivido ao próprio Estado romano, tornando-se a instituição mais importante da Idade Média européia.
  • A esse imenso capital simbólico, a instituição incorporou a propriedade de uma enorme quantidade de bens materiais capazes de fazer dela uma grande “senhora feudal”.

Problematização:
  • O professor poderá levantar questões para identificar o espaço efetivamente ocupado pela religião na vida das pessoas. Isso permitirá ao aluno perceber que a religião ocupa um espaço menor em nossa sociedade do que ocupava no mundo medieval. Contudo, deve-se notar que todo o pensamento cientificista, característico de nosso tempo, não sufocou as manifestações de religiosidade de imensas parcelas da população. Como explicar a grande efervescência das seitas pentecostais, do esoterismo, da astrologia, mesmo nas sociedades avançadas?

Conceitos chaves:
  • A unidade permite desenvolver o conceito de ideologia dominante. Cabe lembrar que, freqüentemente, o catolicismo é apontado como a ideologia dominante na sociedade feudal. Caberia explicitar melhor em que consistiria essa dominância. Teses recentes afirmam que ela não decorre da sua abrangência, da aceitação de um corpo de valores por toda a sociedade. Hoje sabe-se que a massa de camponeses não compartilhava dos valores e das práticas religiosas no mesmo nível da elite. As pesquisas sobre a Inquisição indicam um universo mental distinto e muitas vezes antagônico em relação aos valores da religião católica. Os camponeses eram extremamente religiosos, mas não adotavam a religião católica, permanecendo mais ligados às tradições de seu meio. Assim, concluem, a dominância reside no fato de o catolicismo ser a ideologia dos grupos dominantes, e não de toda a sociedade.

Aula Expositiva:
A Igreja
1. Analisar o papel desempenhado pela Igreja no inicio da Idade Média: sua contribuição para a organização da sociedade feudal, suas semelhanças e diferenças em relação à nobreza laica, sua organização funcional.
2. Analisar as condições em que surgiu a Ordem de Cluny: o cesaropapismo e a simonia.
3. Analisar a Querela das Investiduras: as alianças que se formaram e os interesses envolvidos, o desenvolvimento do conflito, a supremacia da Igreja sobre o poder temporal, o apogeu da Igreja.

A Cultura Medieval
1. Diferenciar, culturalmente, a Alta Idade Média da Baixa Idade Média.
2. Identificar as características da filosofia escolástica: racionalismo, influência aristotélica, submissão às Escrituras, crença em um mundo ordenado e estático.
3. Analisar o pensamento econômico da Igreja sobre a usura e o comércio.
4. Comparar o pensamento econômico de Santo Agostinho com o de Santo Tomás de Aquino.
5. Descrever o reduzido desenvolvimento da ciência medieval: ausência de estímulo à pesquisa científica.
6. Descrever as características da arte medieval: na arquitetura diferenciar o estilo românico do gótico.

Esquema de aulas expositivas:

Opção 1

I - A Igreja medieval
• A Igreja cristã
- As propriedades feudais
- O clero secular (padres, diáconos, paróquias, dioceses e bispos, arquidioceses, o papa)
• O clero regular: as ordens religiosas
• A decadência do poder eclesiástico
- A Questão das Investiduras
- O Cisma do Ocidente
- As heresias
- O Tribunal do Santo Ofício

II - A cultura medieval
• A teologia agostiniana na Alta Idade Média
• A educação
- Trivium e quadrivium
- As universidades
• Filosofia e religião
- A escolástica na Baixa Idade Média
- O experimentalismo de Bacon
• A arquitetura
- O românico  
- O gótico
• A literatura
• A música

Opção 2

A – A Igreja
1. Introdução
a) Contribuição da Igreja.
b) Organização da Igreja.
c) Penalidades religiosas.

2. A Ordem de Cluny
a) Cesaropapismo.
b) Simonia.
c) Objetivos da Ordem de Cluny.

3. A Querela das Investiduras
a) As alianças.
b) A peregrinação de Canossa.
c) A Concordata de Worms (1122).
d) Apogeu da Igreja.

B – A Cultura Medieval
1. Filosofia
a) Características da escolástica.
b) Pedro Abelardo.
c) Santo Alberto Magno.
d) Santo Tomás de Aquino.
e) Declínio da escolástica.

2. Pensamento econômico
a) Teoria de justo preço.
b) Evolução.
c) Frederico II.
d) Rogério Bacon

3. Ciência
a) Pouco desenvolvimento.
b) Abelardo de Bath

4. Artes
a) Arquitetura.
b) Escultura.
c) Pintura.
d) Literatura.
e) Música.

Sugestões de atividades e avaliações:
  • Sugira a um dos alunos que se imagine um repórter de um importante jornal. Como repórter, ele vai viajar no tempo e desembarcar na Europa medieval. Sua tarefa será entrevistar o papa Gregório VII, aquele que no século XI desafiou a autoridade de Henrique IV, imperador do Sacro Império. O aluno deverá redigir as perguntas que gostaria de fazer ao papa. Em seguida, entrevistará um colega que fará o papel de Gregório VII.

Material de apoio:
  • Filmes:
    1. Idade Média - O Nome da Rosa - Estranhas mortes começam a ocorrer num mosteiro beneditino localizado na Itália durante a baixa idade média, onde as vítimas aparecem sempre com os dedos e a língua roxos.
  • Textos:
    1. Idade Média – A Igreja e o seu poder – 18 cópias – arquivo caixa 002
    2. Vaticano – Mistérios do Vaticano – arquivo revistas

23 – A Idade Média: a decadência do Feudalismo e o renascimento do comércio

Objetivos específicos:
- conceituais:
  • A unidade procura estabelecer relações entre as Cruzadas e a abertura do Mediterrâneo para o comércio europeu (criando um elo econômico entre o Ocidente e o Oriente).
  • Revelar a articulação entre as transformações econômicas ligadas ao renascimento comercial e o processo de centralização política que resultou na formação do Estado Moderno.
  • A unidade está centrada nas transformações econômicas, sociais e políticas ocorridas na passagem do feudalismo para o capitalismo. Deve-se mostrar para o aluno que o desenvolvimento do comércio é resultado e, ao mesmo tempo, fator de rompimento das estruturas de produção feudais.

Problematização:
  • O que moveu os cruzados a combaterem os muçulmanos? Apenas a fé, ou esta era uma simples desculpa? Tratava-se, então, de cinismo?
  • O importante nestas questões é preparar o aluno para perceber não apenas o interesse econômico que move os homens (mais óbvio), mas também a questão mais complexa da ideologia e da mentalidade de uma época.
  • Existia Estado no mundo feudal?
  • Observe-se que é possível levantar argumentos contra e a favor. Mostrar que as relações pessoais entre servos e senhores foram gradativamente substituídas pelas relações impessoais entre cidadãos e Estado. Discutir a diferença entre a autoridade da lei e o poder pessoal.

Conceitos chaves:
  • O conceito que perpassa a questão problematizadora é o de ideologia. Ele pode ser desenvolvido a partir das informações sobre a mentalidade religiosa medieval ligada às Cruzadas. As ligações entre as necessidades e interesses dos homens com suas formas de pensamento são difíceis de serem objetivamente estabelecidos, mas isto é uma das tarefas do historiador. Principalmente para os que não se contentam em registrar os acontecimentos humanos, mas querem procurar neles lógica, relações de causalidade, explicações.., ciência, enfim.
  • A unidade também permite assentar as bases para o desenvolvimento do conceito de capitalismo, particularmente de capitalismo comercial.

Aulas Expositivas:
As Cruzadas
1. Localizar, no mapa, o isolamento da Europa Centro-Ocidental.
2. Analisar as razões do isolamento da Europa Centro-Ocidental: crise econômica, política e social, invasões dos muçulmanos (século VIII), normandos e magiares (século IX).
3. Identificar os fatores que originaram as Cruzadas: explosão demográfica, incapacidade do sistema feudal de absorver o aumento populacional, papel da religião católica:
4. Conceituar o termo Cruzada: contra-ofensiva da Europa cristã contra o cerco muçulmano, forma de aliviar as pressões demográficas sobre o sistema feudal.
5. Identificar os setores da sociedade européia que se uniram para a realização das Cruzadas e analisar os interesses de cada setor: Igreja, nobreza, Império Bizantino, cidades comerciais italianas e camadas populares.
6. Descrever as principais Cruzadas.
7. Analisar as conseqüências das Cruzadas: reabertura do Mediterrâneo, Renascimento Comercial e Urbano, enfraquecimento da nobreza, surgimento da burguesia.

O renascimento comercial e urbano
1. Explicar as origens do Renascimento Comercial e Urbano: fatores que dificultavam o comércio, crescimento demográfico, inovações técnicas.
2. Localizar, no mapa, as rotas comerciais utilizadas pelos europeus:
mar do Norte e Báltico, mar Mediterrâneo, as cidades comerciais de Flandres e da Itália.
3. Analisar o papel das feiras no Renascimento Comercial.
4. Explicar as associações de artesãos e comerciantes: corporações de ofícios e hansas, e seus objetivos.
5. Relacionar Renascimento Comercial e Urbano: formação da burguesia, lutas das cidades pela autonomia.
6. Identificar os principais entraves ao desenvolvimento do comércio: necessidade de centralização do poder para impor as reformas necessárias.

Esquema de aulas expositivas:

Opção 1

I - O movimento cruzadista
- As razões das Cruzadas: a marginalidade feudal; o espírito cavalheiresco; o avanço dos turcos sobre a Palestina
- A Cruzada dos Reis
- A Quarta Cruzada
- Os efeitos das Cruzadas: a reabertura do Mediterrâneo; as mudanças econômicas

II - O renascimento comercial e urbano
- O monopólio comercial italiano do Mediterrâneo
- As feiras
- A Liga Hanseática
- O burgo e os burgueses
- As cartas de franquia
- As corporações de ofícios: o mestre, o companheiro, o aprendiz

Opção 2

As Cruzadas
1. Europa no século XII
a) Razões do isolamento.
b) Explosão demográfica.
c) Banditismo e saques.
d) Renascimento do comércio.
2. Cruzadas
a) Definição.
b) A convergência de interesses.

3. Principais Cruzadas
a) Do Ocidente.
b) Do Oriente.

4. Conseqüências das Cruzadas
a) Reabertura do Mediterrâneo.
b) Renascimento Comercial.
c) Renascimento Urbano.
d) Enfraquecimento da nobreza.
e) Surgimento da burguesia.

O renascimento comercial e urbano
1. Origens
a) As dificuldades para comerciar.
b) Crescimento demográfico.
c) Inovações técnicas.

2. Renascimento Comercial
a) Rotas comerciais.
b) Cidades comerciais.
c) As feiras.
d) As corporações de ofício.
e) As hansas.

3. Renascimento Urbano
a) O burgo.
b) Condições urbanas.
e) A burguesia.
d) A luta pela autonomia.

4. Obstáculo ao comércio
- Formação do Estado Moderno.



Sugestões de atividades e avaliações:
  • As Cruzadas foram expedições militares com fins político-econômicos, justificados por razões de fé.
  • Discuta com a classe sobre outros processos históricos em que grupos dominantes usam justificativas religiosas para conquistar ou manter privilégios
     político-econômicos. Procure debater o seguinte tema: Por que as religiões têm sido  
           usadas desse modo?
  • No feudalismo, as relações de trabalho eram servis. Com as corporações de ofício, essas relações passaram a ser assalariadas. O aluno poderá fazer uma pesquisa aprofundando o tema.
  • Proponha uma pesquisa mais detalhada sobre as feiras da Champagne. As informações podem ser encontradas em outros livros didáticos, enciclopédias e livros de arte. Após a pesquisa. solicite um resumo por escrito das principais informações, acompanhado de ilustrações que retratem o comércio medieval.
  • Com as informações que obteve, o aluno poderá usar a imaginação e desenhar uma feira medieval.

Material de apoio:
  • Vídeos:
    1. Geral - Idade Média - Cidades e Catedrais - 26'39" - vídeo 01

24- A Idade Média: O fim da Idade Média

Objetivos específicos:
- conceituais:
  • compreender as transformações da Baixa Idade Média, determinando a decadência do feudalismo:
  • conhecer o movimento cruzadista e as transformações do período:
  • compreender o renascimento comercial-urbano e suas implicações nas estruturas feudais:
  • conhecer a formação das monarquias nacionais em sintonia com o caráter da Baixa Idade Média:
  • compreender a crise do final da Idade Média impondo transformações que desembocariam no capitalismo comercial da Idade Moderna.

Aulas Expositivas:
1. Identificar os fatores responsáveis pelo término do período medieval:
crise agrícola, estagnação do comércio, fome, pestes, guerras e rebeliões dos servos.
2. Identificar os fatores responsáveis pela Grande Fome: péssimas colheitas, alta de preços, descompasso entre produção e população.
3. Analisar os efeitos da Peste Negra:
morte de um terço da população européia.
4. Identificar os fatores responsáveis pela Guerra dos Cem Anos: disputa pela Flandres e territórios da França e a luta pela sucessão do trono francês.
5. Identificar as conseqüências da Guerra dos Cem Anos: fortaleci mento das monarquias, enfraquecimento da nobreza.
6. Analisar as condições em que ocorreram as rebeliões dos servos e as conseqüências de tais rebeliões.

Esquema de aulas expositivas:

Opção 1

I -  A Guerra dos Cem Anos
- As razões: questão sucessória francesa e questão flamenga
- As jacqueries
- A peste negra
- Joana d’Arc
- Os efeitos da guerra

II - A Guerra das Duas Rosas
- Lancaster x York
- Henrique VII (Tudor) e a centralização

III - O fim da Idade Média
- Guerras, pestes, crise: a expansão como solução das dificuldades européias
- A expansão ultramarina e a Idade Moderna
- A Idade Moderna e o capitalismo comercial

Opção 2

1. Fatores da crise feudal
a) Crise agrícola.
b) Estagnação do comércio.
c) Guerras.
d) Rebeliões dos servos.

2. A Grande Fome (1315-17)
a) Péssimas colheitas.
b) Alta dos preços.

3. A Peste Negra (1347-50)
- Eliminação da população.

4. A Guerra dos Cem Anos
a) Causas.
b) Vitórias inglesas.
c) Tratado de Troyes.
d) Reação francesa.
e) Joana D’Arc.
f) Conseqüências.

5. Rebeliões de servos
a) Situação dos servos.
b) As jacqueries.
c) Revolta de Wat Tyler.


Sugestões de atividades e avaliações:
  • Peça aos alunos uma pesquisa sobre a vida de Joana d’Arc.
  • Observando no mural o esquema sobre o fim da Idade Média, produza um texto com um mínimo de 20 linhas. Dê um título criativo. (O esquema pode ser dividido em 2 partes para facilitar a explicação e a produção do texto). Produzir, depois, uma série de 10 desenhos coloridos, encadeados e explicados.

Material de apoio:
  • Filmes:
    1. Guerra dos Cem Anos - Joana d'Arc - O filme retrata a figura de Joana d’Arc, através de uma aventura estilizada e uma versão mais humanizada do mito que se tornou a jovem de origem camponesa que conseguiu exaltar o nacionalismo francês, na luta contra os ingleses durante a Guerra dos Cem Anos.
    2. Idade Média - O Sétimo Selo - O filme do consagrado diretor Ingmar Bergman mostra a crise de um cavaleiro medieval diante da morte no século XIV assolado pela "peste negra".